Unni Fries é suspeito da autoria do ataque de sábado contra uma mesquita e do homicídio da sua meia-irmã.
O Ministério Público norueguês pediu, esta segunda-feira, prisão preventiva de quatro semanas, em regime de isolamento, para o suspeito da autoria do ataque de sábado contra uma mesquita e do homicídio da sua meia-irmã num subúrbio residencial de Oslo.
O pedido do Ministério Público foi feito na sessão do tribunal em que o suspeito foi apresentado a um juiz, e na qual optou por não prestar declarações, segundo a sua advogada de defesa.
A advogada do suspeito, Unni Fries, recusou-se a comentar à imprensa norueguesa se o seu cliente se inspirou nos tiroteios da Nova Zelândia, onde um homem armado matou 51 pessoas em março passado, e de El Paso, nos Estados Unidos, a 3 de agosto, que deixou pelo menos 22 mortos.
O suspeito sorriu ao aparecer no tribunal, com sinais de hematomas no rosto, incluindo os olhos negros.
Antes, a polícia anunciou que tinha alargado as acusações contra o suspeito para tentativa de ataque terrorista e de homicídio.
Anteriormente as acusações eram de tentativa de homicídio e homicídio (da meia-irmã), que o acusado já havia rejeitado.
O homem foi identificado pelas autoridades como sendo Philip Manshaus, de 21 anos, que na tarde do passado sábado disparou contra o centro islâmico Al-Noor, em Baerum, um subúrbio residencial de Oslo, antes de ser controlado por uma das três pessoas presentes no local e entregue à polícia.
Um homem, de 65 anos, que procurou imobilizar o suspeito ficou ferido ligeiramente na luta.
Poucas horas depois, os investigadores encontraram na casa do suspeito o cadáver de uma jovem mulher, mais tarde identificado como sua meia-irmã.
De acordo com relatos dos ‘media’ locais, a vítima era de ascendência chinesa e havia sido adotada pela atual mulher do pai do suspeito.
A polícia havia dito que o acusado tem "uma visão de extrema-direita" e estava preparado para causar mais mortes e feridos, mas foi neutralizado antes que isso acontecesse.
Os planos frustrados do suspeito lembram os do extremista de direita norueguês Anders Behring Breivik, que em 2011 matou 77 pessoas em 2011.
Anders Behring Breivik está a cumprir uma sentença de 21 anos de prisão por realizar um ataque terrorista.
As autoridades norueguesas disseram hoje ainda que já tinham recebido uma vaga informação sobre Philip Manshaus há um ano, mas não sobre "planos concretos".
Procuradoria pede quatro semanas de prisão preventiva para suspeito de ataque na Noruega
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