Ex-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, Duarte Nuno Vieira, faz parte da equipa de três peritos internacionais que atuará sob a égide da ONU.
O ex-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, Duarte Nuno Vieira, integra a equipa de três peritos internacionais que irá investigar a morte do jornalista sauditaJamal Khashoggi, ocorrida na Turquia, confirmou o próprio à agência Lusa esta quarta-feira.
Questionado sobre o que poderá fazer a equipa de investigação internacional que atuará sob a égide daONU, Duarte Nuno Vieira não quis antecipar cenários: "Só o poderei dizer quando regressar. Vamos ver o que é que temos, o que é que existe, em termos de indícios, de vestígios, vai ser um inquérito, uma avaliação da situação", afirmou o também diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e especialista em Medicina Legal.
"Quando regressar e avaliar e quando estiver também autorizado a falar, é que poderei dizer alguma coisa", enfatizou.
Segundo Duarte Nuno Vieira, a comissão de inquérito começará a trabalhar segunda-feira e integra, além do próprio perito forense, a francesa Agnes Callamard, Relatora Especial das Nações Unidas para as Execuções Arbitrárias, Sumárias e Extrajudiciais, e a advogada britânica baronesa Helena Kennedy.
Enquanto especialista forense, Duarte Nuno Vieira integrou já diversas missões internacionais em cerca de 30 países da Europa à América Latina, Ásia e África, no âmbito dos direitos humanos, sob a égide de instituições como a ONU, Cruz Vermelha Internacional, Comissão Europeia ou Amnistia Internacional, entre outras.
Na terça-feira, o Governo turco anunciou a preparação de uma investigação internacional ao assassínio do jornalista saudita.
Em declarações à agência estatal Anadolu, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut , indicou que a Turquia tinha preparado as bases para uma investigação e que em breve adotará as "medidas necessárias", mas não forneceu mais pormenores.
A 02 de outubro, o jornalista Jamal Khashoggi, que morava nos Estados Unidos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, com o objetivo de tratar de alguns documentos para poder casar-se com uma cidadã turca.
O jornalista não voltou a sair do consulado, onde foi morto por agentes sauditas, que saíram da Turquia e retornaram à Arábia Saudita logo após o assassínio do jornalista.
A justiça da Arábia Saudita indiciou 11 pessoas pela morte de Khashoggi e anunciou, na semana passada, que pedirá a pena de morte para cinco delas.
A Turquia pediu à Arábia Saudita a extradição dos suspeitos e já admitira que poderia pedir uma investigação internacional sobre o caso.
Português integra equipa de investigação à morte do jornalista Jamal Khashoggi
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