Os dois principais candidatos à vitória são o antigo presidente do Conselho Europeu Donald Tusk e Jaroslaw Kaczynski, líder do partido no poder.
Este domingo, 15, ocorrem as eleições legislativas na Polónia que tanto Washington como a União Europeia estão a acompanhar com expetativa. Os nacionalistas do Lei e Justiça (PiS) procuram o terceiro mandato, mas a oposição alerta que pode levar à saída da União Europeia (UE).
REUTERS/Kacper Pempel
Serão escolhidos os representantes dos polacos na câmara baixa - Sejm - e na câmara alta - Senat - do parlamento polaco.
As sondagens apontam para que o PiS, liderado por Jaroslaw Kaczynski, perca a maioria. "Esta eleição vai mostrar se a Polónia será governada por polacos, ou por Berlim ou Bruxelas", considerou o líder partidário no último comício do partido. Sob o governo do PiS, a União Europeia cortou fundos à Polónia, por não cumprir regras democráticas. O PiS avançou com uma reforma controversa do sistema judicial que põe em causa a sua independência, considera Bruxelas.
Além disso, foi o PiS que também quase baniu a interrupção voluntária da gravidez em 2020.
Sobre a guerra na Ucrânia, tanto o PiS como o líder do principal partido da oposição - Donald Tusk, antigo presidente do Conselho Europeu - apoiam Kiev e querem continuar a prestar apoio militar e logístico. Porém, caso o PiS precise de parceiros para governar, o mais próximo é o Confederação, de extrema-direita, que quer acabar com a ajuda em larga escala de Varsóvia a Kiev e defende políticas anti-migrantes.
Ao mesmo tempo, o Confederação pôs de parte tal aliança, devido a tensões entre os dois partidos.
Donald Tusk, líder do Coligação cívica, é o principal adversário, cujo último evento foi também na sexta-feira, 13. "Precisamos de mudanças se se preocupem com valores fundamentais como a confiança, responsabilidade, tolerância à vida pública de novo", defendeu Rafal Trzaskowski, presidente da camara de Varsóvia e alto dirigente do partido.
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