Trump revelou que que renuncia aos impostos sobre as importações de aço e alumínio aplicados à União Europeia, se os 28 abdicarem das barreiras aos produtos dos EUA.
A China continuará a conversar com os Estados Unidos para evitar uma guerra comercial, disse o ministro chinês do Comércio, Zhong Shan, no domingo.
"Posso dizer-lhe que vamos continuar as nossas discussões sobre esses temas (...) porque ninguém quer uma guerra comercial", disse o ministro à imprensa, na sequência da decisão dos Estados Unidos, de quinta-feira, de impor tarifas sobre as suas importações de aço e alumínio.
O presidente norte-americano, Donald Trump já tinha afirmado sábado que renuncia aos impostos sobre as importações de aço e alumínio aplicados à União Europeia, se os 28 abdicarem das barreiras aos produtos dos Estados Unidos (EUA).
Os impostos de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre as de alumínio anunciadas por Trump têm sido criticadas pelos europeus e outros parceiros comerciais dos EUA, como o Japão, mas ainda não foi encontrada uma solução nas conversações entre representantes das três partes, em Bruxelas.
"A União Europeia, países maravilhosos que tratam muito mal os Estados Unidos no comércio, queixam-se dos impostos sobre o aço e o alumínio. Se eles abandonarem os seus horríveis obstáculos e os seus direitos aduaneiros sobre produtos norte-americanos, nós abandonaremos os nossos. Se não, taxamos as viaturas, etc. Justiça!", escreveu o presidente na rede social Twitter.
Depois do encontro na capital belga, os europeus manifestaram o seu desapontamento ao representante norte-americano do Comércio, Robert Lighthizer. A reunião incluiu ainda a comissária do Comércio Cecilia Malmström e o ministro japonês da Economia, Hiroshige Seko. O Japão, como a União Europeia, exige isenção dos impostos.
Os EUA vão começar a aplicar tarifas aduaneiras de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio dentro de 15 dias, com o Canadá e o México excluídos destes direitos aduaneiros, anunciou na quinta-feira a Casa Branca.
Entretanto, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, advertiu os EUA de que as guerras comerciais "são más e fáceis de perder".
Macron também falou com Macron, na sexta-feira, tendo o Presidente francês sublinhado que "tais medidas visando países aliados, que respeitam as regras do comércio mundial, não seriam eficazes para lutar contra as práticas desleais".
Macron preveniu ainda Trump que "a Europa vai responder de forma clara e proporcionada contra qualquer prática infundada e contrária às regras do comércio mundial".
Pequim prosseguirá negociações com EUA para "evitar guerra comercial"
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