Sábado – Pense por si

PCC, a sigla que mudou o crime no Brasil

Margarida Davim
Margarida Davim 01 de abril de 2023 às 18:00

Começou por ser um sindicato de defesa dos presos, hoje é uma multinacional do narcotráfico. Dá apoios sociais a familiares de presos e criou uma ética no crime, mas usa métodos violentos. Se fosse uma empresa, era das maiores do Brasil em faturação.

A 31 de agosto de 1993, duas equipas de presidiários organizaram uma partida de futebol numa prisão de segurança máxima no interior de São Paulo, conhecida como Piranhão. O jogo, tenso, ficou marcado por agressões, que levaram os prisioneiros a firmar um pacto sobre as regras que deviam ser respeitadas. Foi a génese da organização que haveria de ficar conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital) e que começou como um sindicato de defesa das condições de vida dos presos, mas é hoje uma verdadeira multinacional do narcotráfico da qual se estima que façam parte 40 mil membros no Brasil e que está presente em países como Bolívia, Paraguai e Portugal.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais