"Um golpe simbólico", é a reação de Kiev. Presidência rotativa dura um mês. Última vez que Moscovo esteve à frente do organismo foi em fevereiro de 2022, quando lançou a invasão da Ucrânia.
A Rússia é, a partir de hoje e até ao final do mês, o país que presidente ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, um organismo que tem por missão manter a paz. A presidência é rotativa, por ordem alfabética, e quase meramente administrativa, mas para Kiev este é "um golpe baixo".
"Não é apenas uma vergonha. É outro golpe simbólico às regras das relações internacionais", escreveu, no Twitter, Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano.
Desde fevereiro de 2022, quando decretou a invasão da Ucrânia, que Moscovo não presidia a este órgão da ONU. A presidência é de um mês e é basicamente um cargo administrativo de gestão das reuniões do grupo de 15 países.
Na sexta-feira, o Kremlin fez saber que pretende "exercer todos os seus direitos" no desempenho da função. Enquanto, os EUA apelaram à Rússia para que "se comporte de forma profissional".
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
