A ainda ministra da Defesa alemã necessita de obter uma maioria absoluta na votação agendada para a próxima terça-feira para ser presidente da Comissão Europeia.
A votação para a eleição da alemã Ursula von der Leyen, designada pelo Conselho Europeu para a presidência da Comissão Europeia, decorrerá na tarde de terça-feira na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França, foi anunciado esta quinta-feira.
"A conferência de presidentes do Parlamento Europeu decidiu que a declaração de Von der Leyen terá lugar na próxima terça-feira, 16 de julho, às 9h00 [hora local, menos uma em Lisboa]. O debate decorrerá até às 12:30. A votação para eleição da presidente da Comissão está agendada para o mesmo dia, às 18h00", precisou o porta-voz da assembleia europeia, Jaume Duch, na sua conta na rede social Twitter.
A candidata designada pelo Conselho Europeu para a presidência da Comissão Europeia esteve reunida na quarta-feira com a conferência de presidentes do Parlamento Europeu, assim como com vários grupos políticos com assento no hemiciclo.
A ainda ministra da Defesa alemã necessita de obter uma maioria absoluta na votação agendada para a próxima terça-feira - metade dos eurodeputados mais um (376) – para ser presidente da Comissão Europeia, mas após a ronda de consultas com as famílias políticas a sua nomeação não parece certa.
Enquanto o grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) e os liberais do Renovar a Europa mantiveram a indecisão quanto ao sentido de voto das suas bancadas, condicionando-o às respostas que a política alemã der aos seus pedidos e aos compromissos que estiver disposta a assumir, os Verdes foram mais taxativos, declarando que não apoiarão a candidata indigitada na votação da próxima semana.
O nome de Ursula von der Leyen foi o ‘eleito’ pelo Conselho Europeu há uma semana, depois de uma longa maratona negocial que se prolongou durante três dias.
O processo foi duramente criticado por todas as famílias políticas no debate com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, realizado em 04 de julho, sobretudo por os Estados-membros terem deixado cair o modelo dos "candidatos principais", ou ‘Spitzenkandidat’, que fora introduzido em 2014 e que o Parlamento queria que continuasse a servir para a eleição do presidente da Comissão.
À candidata alemã basta o apoio das três maiores famílias políticas – o ‘seu’ Partido Popular Europeu (PPE), socialistas e liberais –, as que estão representadas no Conselho Europeu e que acordaram o ‘pacote’ de nomeações para os cargos institucionais de topo da União Europeia para os próximos cinco anos.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.