Pelo menos 143 pessoas morreram na sala de concertos Crocus, em Moscovo. Quatro dos detidos serão atiradores.
Onze pessoas foram detidas após o ataque terrorista numa sala de concertos em Moscovo, Rússia, que matou pelo menos 143 pessoas. As detenções, que incluem as de quatro suspeitos de serem atiradores, foram confirmadas pelo Kremlin.
Sergei Vedyashkin/Moscow News Agency/Handout via REUTERS
Alexander Bortnikov, diretor do serviço de segurança russo FSB, informou o presidente da Rússia que estavam a ser identificados mais cúmplices do ataque à sala de concertos Crocus.
Na sexta-feira, vários homens vestidos com camuflado abriram fogo sobre o público que estava a assistir a concertos e provocaram um incêndio que consumiu o espaço. O ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. "Combatentes do Estado Islâmico atacaram um grande agrupamento de cristãos na cidade de Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, Moscovo, matando e ferindo centenas de pessoas e provocando uma destruição generalizada no local, antes de se retirarem para as suas bases em segurança", informou a agência de propaganda Amaq, no seu canal Telegram. Os EUA também identificaram o Estado Islâmico como autor do tiroteio.
Este ataque surge duas semanas depois do aviso da embaixada dos EUA na Rússia sobre planos de extremistas para ataques terroristas em Moscovo. Horas após esse aviso, o FSB revelou ter travado um ataque numa sinagoga de Moscovo, planeado também por um ramo do Estado Islâmico.
Os suspeitos foram detidos perto da fronteira ucraniana, e Kiev já negou quaisquer responsabilidades no ataque. Segundo o deputado russo Alexander Khinshtein, os suspeitos fugiram num carro identificado pela polícia na região de Bryansk, a 340 quilómetros de Moscovo. Desobedeceram a ordens para parar. Dentro da viatura, foram encontradas uma pistola, munições, e passaportes do Tajiquistão. Este é um país maioritariamente muçulmano que integrava a União Soviética.
Em 2015, a Rússia combateu o Estado Islâmico na Síria, ao colocar-se ao lado do presidente Bashar al-Assad.
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