Pelo menos 40 pessoas morreram e centenas ficaram feridas durante um massacre, que teve lugar numa sala de concertos, na Rússia.
Um grupo de pelo menos cinco homens armados, com equipamento militar, abriu fogo numa sala de concertos em Moscovo, onde se registaram também explosões, esta sexta-feira. Pelo menos 40 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.
A carregar o vídeo ...
A agência estatal russa, RIA Novosti, informou que pelo menos cinco homens irromperam pela sala de concertos e dispararam armas automáticas contra o público, que assistia ao concerto dos Picnic no Crocus City Hall, uma grande sala de espetáculos localizada no extremo ocidental da capital russa.
Imagens de vídeo mostram o massacre na sala, cuja responsabilidade terá sido reinvindicada pelo Estado Islâmico através da agência de propaganda da organização, Amaq.
"Combatentes do Estado Islâmico atacaram um grande agrupamento de cristãos na cidade de Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, Moscovo, matando e ferindo centenas de pessoas e provocando uma destruição generalizada no local, antes de se retirarem para as suas bases em segurança", informou a Amaq, no seu canal Telegram.
A notícia vem assim contrariar a tese dos serviços secretos ucranianos, que tinham acusado o Kremlin de orquestrarem o ataque mortal desta sexta-feira à noite, para culpar a Ucrânia e justificar uma "escalada" da guerra, conforme noticiou a AFP.
O episódio reuniu dezenas de carros da polícia e de ambulância, que se dirigiram-se ao local. Os helicópteros ajudam neste momento a evacuar a sala.
A Rússia tem um longo historial de atentados terroristas neste século, sendo o mais grave o que ocorreu em 2002, quando um comando checheno fez cerca de 850 reféns no teatro Dubrovka em Moscovo, cuja operação de regaste resultou num "banho de sangue", com a morte de pelo menos 170 pessoas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.