O primeiro-ministro israelita avançou que o líder do Hamas Mohammed Sinwar está "provavelmente morto".
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu marcou para esta quarta-feira uma conferência de imprensa em Jerusalém, a primeira desde dezembro, e garantiu que "no final todas as partes de Gaza vão estar sob controlo israelita". Ainda assim referiu que se houver uma oportunidade para que seja negociado um "cessar-fogo temporário e uma troca de reféns, Israel tem abertura para isso".
Ronen Zvulun/ AP
Israel acredita que vinte dos reféns capturados pelo Hamas no 7 de Outubro ainda estão vivos e que cerca de trinta já estarão mortos.
O objetivo de Israel parece continuar claro: "Estamos comprometidos em atingir as nossas metas [derrotar o Hamas] até ao fim. Temos um plano muito organizado". Netanyahu garantiu ainda que Israel "já se livrou de dezenas de terroristas", incluindo o líder do Hamas Mohammed Sinwar que está "provavelmente morto".
O primeiro-ministro israelita garantiu que Israel está preparado para acabar a guerra, mas precisa de "condições claras que garantam a sua segurança", o que envolve a libertação de todos os reféns israelitas, a liderança do Hamas ser exilada e a área ficar "completamente desarmada". Netanyahu afirmou ainda que os palestinianos que queriam abandonar Gaza podem já começar a fazê-lo.
Gaza continua à espera da entrada de ajuda humanitária depois de Israel ter anunciado o alívio bloqueio que dura há onze, no passado domingo. Segundo as autoridades israelitas 93 camiões deram entrada na terça-feira, no entanto as equipas da ONU já referiram que não foi distribuída qualquer ajuda. Agora Netanyahu apresentou um plano de três etapas para que a ajuda entre no enclave: "Permitir a entrada de itens de necessidades básicas, abrir pontos de distribuição de alimentos por empresas americanas protegidas pelo exército israelita e criar uma zona para proteger civis depois de assumir o controlo da segurança de Gaza".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.