O acordo de tréguas entre Israel e o movimento palestiniano entrou em vigor a 19 de janeiro depois de mais de 15 meses de guerra que devastaram a Faixa de Gaza.
O movimento islamista palestinianos Hamas manifestou-se este sábado, 01, disponível a implementar "as fases restantes" do acordo de tréguas com Israel, mas rejeitou categoricamente a "presença de forças estrangeiras" na Faixa de Gaza.
"Afirmamos a nossa determinação em concluir as fases restantes do acordo que conduz a um cessar-fogo abrangente e permanente, à retirada total das forças de ocupação da Faixa de Gaza e à reconstrução e ao levantamento do cerco", segundo a mensagem do grupo aos participantes na cimeira extraordinária da Liga Árabe sobre os Territórios Palestinianos, a decorrer no Cairo na quarta-feira.
O acordo de tréguas entre Israel e o movimento palestiniano entrou em vigor a 19 de janeiro depois de mais de 15 meses de guerra que devastaram a Faixa de Gaza.
Com final agendado para este sábado, a primeira fase do acordo previa a devolução a Israel de 33 reféns mantidos em cativeiro em Gaza (incluindo oito mortos) em troca da libertação de cerca de 1.800 palestinianos detidos por Israel.
O grupo islamista mantém-se irredutível em discutir apenas a implementação da segunda fase do acordo, que deverá garantir o fim definitivo da guerra e a retirada israelita de Gaza, bem como a libertação dos reféns ainda detidos - cerca de 60, dos quais mais de metade poderão estar mortos.
Israel gostaria de ver mais reféns libertados no âmbito de um prolongamento da primeira fase, tendo o governo de Benjamin Netanyahu afirmado que se reserva no direito de retomar as hostilidades em qualquer altura para destruir o Hamas caso este não deponha as armas.
Na sua mensagem aos países árabes sobre a questão do pós-guerra, o Hamas afirma estar pronto a considerar "qualquer opção aceite pelos palestinianos", mas que "rejeita categoricamente qualquer tentativa de impor projetos ou formas de administração não palestinianas ou a presença de forças estrangeiras no território da Faixa de Gaza".
O governo israelita tem repetido nos últimos dias que está determinado a manter as tropas israelitas dentro de Gaza, numa zona fronteiriça com o Egito, mesmo após a conclusão de um eventual cessar-fogo permanente.
Nos termos do acordo, os combates não devem recomeçar enquanto estiverem a decorrer as negociações sobre a segunda fase.
O conflito iniciou-se com o ataque do Hamas a 07 de outubro de 2023 e que causou 1200 mortos em Israel, na sua maioria civis, e fez cerca de 250 reféns, segundo Telavive.
Em resposta, a ofensiva militar israelita matou mais de 48 mil pessoas, segundo as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas.
As duas partes concordaram com o acordo de cessar-fogo em três fases em meados de janeiro.
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