A Rússia que invadiu a Ucrânia há três anos, exige ficar com quatro regiões no leste e no sul do país, além da Crimeia anexada em 2014, e que o Kiev não adira à NATO, o que já foi recusado pelos ucranianos.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, desafiou este sábado, 01, a União Europeia a iniciar negociações com a Rússia, ameaçando bloquear a próxima cimeira, segundo uma carta enviada ao presidente do Conselho Europeu, António Costa, a que a AFP teve acesso.
EPA/YURI KOCHETKOV
"Estou convencido de que a União Europeia, tal como os Estados Unidos, deve iniciar conversações diretas com a Rússia sobre um cessar-fogo e paz duradoura na Ucrânia", escreveu Orbán na carta, cuja autenticidade foi confirmada por diplomatas europeus à AFP.
Também a Europa Press salienta que na carta enviada ao presidente do Conselho Europeu, Orbán destaca a dificuldade de se encontrar um consenso sobre a Ucrânia entre os membros da União Europeia.
Orbán salienta as "diferenças estratégicas na abordagem [europeia] à Ucrânia que não podem ser ultrapassadas por rascunhos ou comunicados".
A Hungria tem sido um obstáculo à unidade da União Europeia relativamente à guerra na Ucrânia, tendo Orbán desafiado, no ano passado, Bruxelas a visitar o Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscovo.
Os líderes europeus vão reunir-se no domingo em Londres com vista a reforçar o apoio à Ucrânia.
A Rússia que invadiu a Ucrânia há três anos, exige ficar com quatro regiões no leste e no sul do país, além da Crimeia anexada em 2014, e que o Kiev não adira à NATO, o que já foi recusado pelos ucranianos.
A visita de Volodymyr Zelensky à Casa Branca na sexta-feira transformou-se num confronto verbal quando Donald Trump e o seu vice-presidente, JD Vance, acusaram o líder ucraniano de não estar grato pela ajuda norte-americana e de recusar conversações de paz.
O confronto levou o Presidente ucraniano a abandonar prematuramente a Casa Branca, sem assinar o previsto acordo sobre minerais.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.