De acordo com o cessar-fogo acordado com o Hamas, em vigor desde 10 de outubro, as tropas israelitas deverão retirar-se da Faixa de Gaza de forma faseada, após uma retirada inicial dentro do território delimitado pela “linha amarela”.
O chefe do Estado-Maior israelita, Eyal Zamir, declarou este domingo que a denominada “linha amarela”, demarcada na Faixa de Gaza, passa a ser considerada a “nova fronteira” com Israel, segundo comunicado militar.
Plano de paz de Trump aguarda reação do Hamas em GazaAP Photo/Abdel Kareem Hana, file
Num texto dirigido aos soldados da reserva em Gaza, o comandante do exército de Israel afirmou que a “linha amarela” representa “uma linha de defesa avançada para os colonatos (israelitas) e uma linha de ataque”.
De acordo com o cessar-fogo acordado com o Hamas, em vigor desde 10 de outubro, as tropas israelitas deverão retirar-se da Faixa de Gaza de forma faseada, após uma retirada inicial dentro do território delimitado pela “linha amarela”.
Este domingo, exército israelita matou um palestiniano depois de este ter alegadamente cruzado a chamada “linha amarela” na zona sul da Faixa de Gaza.
Num comunicado, a organização militar de Israel explicou que, depois de ter sido identificado “um terrorista”, as tropas abriram fogo para “eliminar a ameaça”.
Sob o pretexto de “ameaças imediatas”, as tropas israelitas têm matado diariamente habitantes de Gaza desde a entrada em vigor do cessar-fogo, elevando o número oficial de mortos para 366, segundo o Ministério da Saúde do enclave, sem contar os registos mais recentes.
Entre os mortos estão militantes e civis de Gaza que alegadamente atravessaram a “linha amarela”, a demarcação imaginária para a qual as tropas israelitas se retiraram quando o cessar-fogo começou. Para além dessa linha, todo o perímetro, mais de 50% de Gaza, continua sob controlo militar de Israel.
Parte da população de Gaza desconhece as demarcações e está a aproximar-se desta nova fronteira, tentando regressar às suas casas.
Em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que Israel controla como zona militarizada desde abril, embora já estivesse ocupada pelo Exército israelita desde maio de 2014, as tropas matam quase diariamente alegados milicianos palestinianos que permanecem "encurralados" nos seus túneis, sem que Israel lhes garanta uma saída segura.
No total, desde que Israel iniciou a sua ofensiva em Gaza em retaliação aos ataques do Hamas, em outubro de 2013, pelo menos 70.354 palestinianos foram mortos em ataques israelitas e mais de 171.030 ficaram feridos, muitos com amputações e lesões permanentes, segundo dados do Ministério da Saúde do enclave palestiniano.
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