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A distinção foi alcançada pelo “seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos de povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
Maria Corina Machado é a grande vencedora do Prémio Nobel da Paz de 2025. Corina Machado é uma das caras mais importantes da oposição contra o regime de Nicólas Maduro na Venezuela.
Maria Corina Machado recebe o Nobel da Paz pelo trabalho na VenezuelaAP Photo/Ariana Cubillos, File
O Comité Norueguês do Nobel justificou a atribuição referindo o “seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos de povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”. Maria Corina Machado é considerada “um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos”.
A Venezuela teve eleições presidenciais em 2024 e Maduro acabou por ser reeleito com 51% dos votos. No entanto muitos são os ativistas e organizações internacionais que questionaram a veracidade destes resultados e Maria Corina Machado foi uma das vozes mais proeminentes “na reivindicação por eleições livres e um governo representativos”.
Corina Machado é fundadora da Súmate, uma organização dedicada ao desenvolvimento democrático que tem defendido a realização de eleições livres nas últimas duas décadas. Chegou a concorrer às eleições presidenciais, mas o regime não autorizou a sua candidatura, o que a fez juntar-se a Edmundo Gonzalez Urrutia durante a campanha.
Apesar das ameaças que fazem com que o seu paradeiro não seja conhecido à cerca de um ano, a venezuelana nunca quis sair do seu país de origem.
O Nobel da Paz deste ano ficou marcado pela possibilidade de Donald Trump ser o vencedor. Isto porque em julho deste ano Benjamin Netanyahu anunciou que nomeou o presidente dos Estados Unidos para o Nobel da Paz. Depois disso Trump chegou a afirmar: “Eu mereço, mas nunca mo vão dar”.
A verdade é que apenas um dia antes de ser anunciado o vencedor Trump, aparentemente, conseguiu um acordo histórico entre Israel e o Hamas, mas as candidaturas para o Nobel terminam no último dia de janeiro pelo que a nomeação pode nem ter sido considerada válida.
No ano passado o galardão foi entregue à organização japonesa Nihon Jidankyo que trabalha com sobreviventes da bomba atómica de Hiroshima e Nagasaki para “aumentar a consciencialização sobre as consequências humanitárias catastróficas do uso de armas nucleares”.
O Nobel da Paz foi criado para distinguir aqueles que fizeram “mais e melhor trabalho pela fraternidade entre nações”, tal como Alfred Nobel queria.
Fica a faltar anunciar apenas o Nobel da Economia, que está marcado para segunda-feira, dia 13.
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Como país, enquanto não formos eficientes e articulados nesta missão, por muito que se reforcem condições de tratamento continuaremos a lamentar-nos pela “elevada prevalência de perturbações psicológicas no nosso país”.
Ao fracasso da extrema-esquerda militar juntou-se a derrota de muita direita que queria ilegalizar o PCP. Afinal, nessa altura, os extremismos à esquerda e à direita não eram iguais. Ainda hoje não são, por muito que alguns o proclamem.