Academia norueguesa anunciou o galardão esta sexta-feira, cujo prémio monetário é de 11 milhões de coroas suecas (quase um milhão de euros).
A organização japonesa de sobreviventes da bomba atómica de Hiroshima e Nagasaki, Nihon Hidankyo, recebeu esta sexta-feira o Prémio Nobel da Paz de 2024.
The Nobel Prize
O Comité Norueguês do Nobel justificou a sua decisão pelos esforços da associação para "alcançar um mundo livre de armas nucleares e por meio de depoimentos e testemunhas que armas nucleares nunca devem ser usadas novamente".
A Nihon Hidankyo tem trabalhado "incansavelmente para aumentar a consciencialização sobre as consequências humanitárias catastróficas do uso de armas nucleares". É ainda destacado, em comunicado, a criação de "campanhas educacionais baseadas nas suas experiências", que têm tido a capacidade de emitir "alertas urgentes contra a disseminação e o uso de armas nucleares".
Fundada em 10 de agosto de 1956, a Nihon Hidankyo defende "a assinatura de um acordo internacional para a proibição total e a eliminação das armas nucleares".
Este ano faz oitenta anos que as duas bombas atómicas americanas foram lançadas e mataram cerca de 120 mil pessoas em Hiroshima e Nagasaki. Nos anos que se seguiram muitas outras acabaram por morrer devido a queimaduras e ferimentos por radiação.
O Nobel da Paz recebeu 286 candidaturas, 197 dos quais pessoas e 89 organizações, de acordo com a organização do galardão. Um número inferior aos 351 candidatos do ano passado, mantendo-se assim o recorde de 376 candidatos nomeados em 2016.
Este ano falta apenas anunciar o vencedor do Prémio Nobel da Economia, que está marcado para segunda-feira, dia 14. Em 2024 o Nobel da Medicina foi entregue a Victor Ambros e Gary Ruvkun, o da Física a John Hopfield e Geoffrey Hinton, o da Química a David Baker, Demis Hassabis e John M. Jumper, e o da Literatura, a Han Kang.
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