“Eles vão dá-lo a um tipo que não fez nada”, acusou Trump, que tem defendido ter posto fim a vários conflitos no mundo enquanto Presidente dos Estados Unidos.
O Presidente Donald Trump considerou esta terça-feira que será um insulto para os Estados Unidos se não receber o prémio Nobel da Paz, ao discursar perante centenas de oficiais norte-americanos de alta patente perto de Washington.
Trump comenta sobre o Nobel da Paz ao lado do Air Force OneAP Photo/Evan Vucci
“Eles vão dá-lo a um tipo que não fez nada”, disse Trump, que afirma ter posto fim a vários conflitos no mundo enquanto Presidente dos Estados Unidos.
“Seria um grande insulto ao nosso país”, acrescentou, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Trump discursava perante generais e almirantes norte-americanos convocados em Quantico (Virgínia), um dia depois de ter divulgado o plano para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.
Disse aos oficiais que o grupo extremista palestiniano Hamas, que governa Gaza, “expiará no inferno” se rejeitar o plano, aprovado na segunda-feira por Israel.
“Falta-nos uma assinatura, e eles irão expiar no inferno se não assinarem. Espero que assinem para o seu próprio bem e criem algo realmente fantástico”, declarou.
Na reunião invulgar convocada pelo secretário da Defesa, Pete Hegseth, que Trump ordenou que se passasse a chamar secretário da Guerra, o candidato ao Nobel da Paz prometeu “despertar o espírito guerreiro” no exército norte-americano.
“Juntos, despertamos o espírito guerreiro, e é esse espírito que conquistou e construiu esta nação. Desde a cavalaria que domou as Grandes Planícies até ao poder feroz e inflexível de Patton, Bradley e do grande general Douglas MacArthur”, afirmou.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Não é por acaso que vemos nos partidos de extrema-direita uma relação direta entre o sucesso político e foco de mensagem. Essa é uma competência importante num político e num partido mas uma cada vez mais rara no mundo das redes sociais.
Os sistemas de justiça independentes, pilares essenciais da democracia, enfrentam hoje estratégias concertadas de descredibilização e intimidação: magistrados visados nas redes sociais, campanhas de difamação patrocinadas, ameaças físicas e mesmo retaliações internacionais.
O debate sobre rendas já não é sobre rendas, menos ainda sobre política habitacional. É, cada vez mais, reflexo da distorção que a tecnologia provoca na percepção da nossa realidade.