A equipa portuguesa enviada para a Turquia salvou uma criança, e uma equipa romena retirou um homem dos escombros. Responsável da ONU crê que número de vítimas mortais duplique.
Na Turquia e na Síria, as equipas de resgate e salvamento continuam a retirar sobreviventes dos escombros deixados pelo sismo seis dias depois. O número de mortos nos dois países já ascendeu a 33 mil e deverá continuar a crescer, o que torna este terramoto o mais mortífero desde 1939. Na Turquia, são 29.605 os mortos.
REUTERS/Benoit Tessier
Em Kahramanmaras, Turquia, perto do epicentro, os residentes montaram tendas o mais perto possível das suas casas destruídas para evitar os saques. As pessoas queixam-se que os saqueadores estão armados com facas, o que as impede de agir. O presidente turco Tayyip Erdogan avisou que os criminosos serão severamente punidos.
Entretanto, as autoridades turcas identificaram 131 suspeitos de serem responsáveis pelo colapso de milhares de edifícios nas dez províncias afetadas. "Vamos prosseguir meticulosamente até que o processo judicial se conclua, especialmente sobre os edifícios que sofreram grandes estragos e os que causaram mortes e feridos", afirmou o vice-presidente turco Fuat Oktay.
Este sismo acontece meses antes das eleições de junho, e o povo questionou por que razão é que o governo não agiu mais depressa nem envolveu logo o exército, que desempenhou um papel-chave no terramoto de 1999. Erdogan reconheceu problemas e afirmou que a situação estava a ser controlada.
Martin Griffiths, chefe da ajuda humanitária das Nações Unidas, considera o sismo o pior evento da região dos últimos 100 anos e prevê que o número de mortes chegue ao dobro. Até agora, este sismo é o sétimo desastre natural mais mortífero do século.
A equipa portuguesa enviada para a Turquia conseguiu salvar uma criança de dez anos em Antáquia e, em Hatay, uma equipa romena salvou um homem de 35 anos. "A saúde dele está boa, ele estava a falar", relatou um membro da equipa de socorristas. "Ele dizia 'tirem-me daqui depressa, tenho claustrofobia'."
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.