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Maduro anuncia acções legais em Espanha

O Presidente da Venezuela quer acabar com uma alegada "campanha de guerra" que se faz em Madrid contra a Venezuela

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse esta quarta-feira, 1 de Junho, que vai apresentar um "conjunto de acções jurídicas internacionais" em Espanha para acabar com uma alegada "campanha de guerra psicológica" contra o país sul-americano.

"É espantosa a campanha de guerra em Espanha, eu convoquei o nosso embaixador em Madrid [Mario Isea], (ele) está aqui em Caracas, [e eu] estou a preparar um grupo de juristas espanhóis, europeus e venezuelanos, e vou também fazer um conjunto de acções jurídicas internacionais em Espanha, na Europa, para que a honra da Venezuela seja respeitada", disse Maduro.

O Presidente da Venezuela afirmou, no seu programa de rádio e televisão "Em contacto com Maduro", que com estas acções legais vai pedir "o fim desta campanha de guerra psicológica" na qual se "injecta ódio" para justificar "qualquer acção violenta e de guerra contra o país". "Vamos pedir uma medida cautelar a favor do direito à paz da Venezuela e da verdade e do direito à verdade do povo espanhol", acrescentou.

Na passada sexta-feira, Maduro disse que está em curso uma campanha, a partir de Madrid, que promove uma invasão estrangeira à Venezuela, como a que foi feita contra o Iraque, com mensagens que, segundo afirmou, foram promovidas pelo então presidente do Governo espanhol José María Aznar. 

"O que se faz contra a Venezuela em Madrid é uma campanha de guerra, uma campanha para preparar, o que nunca acontecerá, mas que está nas mentes macabras daqueles que a estão a planear, preparar uma invasão, uma intervenção militar", afirmou então

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.