Esta quinta-feira já tinha sido tornado público que Macron encurtou a sua visita oficial à Polónia para voltar mais cedo a França e tentar conter a segunda crise política em seis meses. A expetativa era que anunciasse um sucessor de Michel Barnier, no entanto parece que tal não foi possível.
O presidente francês adiou a nomeação do novo primeiro-ministro para sexta-feira de manhã, avançou o seu gabinete.
REUTERS/Benoit Tessier
"O comunicado de imprensa com a nomeação do primeiro-ministro será publicado amanhã (sexta-feira) de manhã", informou a comitiva do Presidente francês, que acabou de aterrar perto de Paris no regresso de uma visita à Polónia
Há dois dias Emmanuel Macron já tinha referido que queria nomear um novo chefe de governo em 48, objetivo que fica agora por alcançar.
Nos últimos dias, o Presidente francês tentou fazer com que o futuro Governo beneficiasse de um "pacto de não-censura" do Partido Socialista, em particular, e até dos Ecologistas, ambos membros da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), que exigem um primeiro-ministro de esquerda e ameaçam derrubar nomes de outras forças políticas.
Esta quinta-feira já tinha sido tornado público que Macron tinha encurtado a sua visita oficial à Polónia para voltar mais cedo para França e tentar conter a segunda crise política em seis meses. Os meios de comunicação locais estão a avançar nomes de candidatos como o centrista François Bayrou, Bernard Cazeneuve, o antigo primeiro-ministro François Hollande, de Catherine Vautrin, ministra conservadora dos Territórios e Descentralização, e de Sébastien Lecornu, ministro conservador da Defesa.
Na semana passada Michel Barnier, escolhido por si para primeiro-ministro em setembro, viu-se obrigado a renunciar depois do parlamento, onde a extrema-direita se juntou a toda a esquerda, ter aprovado uma noção de censura.
Macron tem a difícil tarefa de procurar um acordo para ultrapassar o anterior governo e aprovar um orçamento, num cenário político fragmentado entre três blocos: esquerda, macronistas/direita e a extrema-direita da União Nacional (RN).
O primeiro-ministro a nomear na sexta-feira por Macron será o quarto este ano, na sequência de Elisabeth Borne (até 09 de janeiro), Gabriel Attal (até ao início de setembro) e Michel Barnier, que assumiu o cargo após mais de dois meses de negociações na sequência das eleições legislativas antecipadas de julho.
Hoje registaram-se cerca de 130 manifestações por toda a França, com pouca adesão, convocadas pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), União Sindical dos Trabalhadores (Solidaires) e a Federação Sindical Unitária (FSU), "pelo emprego e pela indústria" em resposta a uma vaga de despedimentos.
É "um dia de convergência com a greve dos trabalhadores ferroviários contra o desmantelamento do transporte ferroviário de mercadorias e a greve dos funcionários públicos, que exigem um orçamento que responda às suas necessidades" e "um governo que finalmente responda à emergência social", disse Sophie Binet, secretária-geral da segunda maior confederação sindical, a CGT, à agência France-Presse.
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