Aos 27 anos já foi porta-voz da campanha de Donald Trump e tinha estagiado no seu gabinete de imprensa durante o seu primeiro mandato.
Donald Trump anunciou na sexta-feira mais um elemento da sua equipa. Nomeou Karoline Leavitt para porta-voz da Casa Branca, tornando-a a mais jovem de sempre a ocupar este cargo. Antes, esse título era de Ronald Ziegler, de 29 anos, que, em 1969 entrou para a equipa do presidente Richard Nixon.
AP
"Karoline Leavitt fez um trabalho fantástico como porta-voz nacional da minha campanha histórica, e fico contente por anunciar que ela irá desempenhar o cargo de porta-voz da Casa Branca", anunciou Donald Trump em comunicado. Descreveu-a ainda como "inteligente, dura" e que provou ser "uma comunicadora eficaz". "Tenho a maior confiança de que que ela se vai destacar e ajudar a transmitir a nossa mensagem ao povo americano, enquanto fazemos a América grande de novo."
A estas palavras, Leavitt reagiu na rede social X: "Obrigada, presidente Trump, por acreditar em mim. Sinto-me humilde e honrada. Vamos MAGA [acrónimo para o slogan de campanha de Trump "tornar a América grande de novo"]."
Thank you, President Trump, for believing in me. I am humbled and honored.
Karoline Leavitt terá como função conduzir conferências de imprensa diárias sobre a atividade na Casa Branca e será também a cara pública da administração Trump. Durante o seu primeiro mandato (entre 2017 e 2021), porém, o republicano optou muitas vezes por ser o seu próprio porta-voz, tendo passado pelo cargo quatro pessoas.
A nova nomeada é natural de New Hampshire e é vista como uma acérrima defensora de Donald Trump, pronta para estar à frente das câmaras, rápida e que faz defesas agressivas do republicano. Trabalhou como porta-voz da plataforma MAGA que preparou a campanha de Donald Trump para se candidatar às presidenciais deste ano. Em 2022, concorreu ao congresso pelo seu estado natal, mas perdeu para o congressista democrata Chris Pappas, que revalidou o seu mandato.
Na sua campanha defendeu menos impostos e lutar pelo crescimento económico e políticas de mercado livre. Também se apresenta como tendo "tolerância zero para a imigração ilegal", alinhando-se assim com muitas das ideias defendidas por Trump.
Durante o primeiro mandato de Trump, Leavitt estagiou no seu gabinete de imprensa da Casa Branca. Depois tornou-se diretora de comunicação da deputada republicana Elise Stefanik (Nova Iorque), que agora foi nomeada por Trump para embaixadora junto da ONU.
Leavitt estudou comunicação e ciência política na Universidade Saint Anselm, uma instituição católica de New Hampshire. Ainda durante o curso, estagiou na Fox News. Em 2020, disse ao Politico que teve o "primeiro vislumbre do mundo da imprensa" através deste trabalho e da experiência na administração Trump. Ambos foram responsáveis por a levar a tentar uma carreira no mundo da assessoria de imprensa.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.