O Exército tem recusado a ideia de que tardou a chegar a Valência e, hoje, Javier Marcos disse que a UME esteve na zona da tragédia desde o "minuto zero".
O chefe da Unidade Militar de Emergências (UME) disse este sábado que a sua equipa estava em alerta desde que a Generalitat Valenciana decretou emergência de nível 1 e que saíram para o terreno antes mesmo de ordens oficiais.
REUTERS/Eva Manez
"Saímos antecipando-nos a ordens oficiais", disse Javier Marcos hoje em conferência de imprensa.
O Exército tem recusado a ideia de que tardou a chegar a Valência e, hoje, Javier Marcos disse que a UME esteve na zona da tragédia desde o "minuto zero" e que os primeiros efetivos saíram para o terreno logo que se tornou evidente que a situação já se tornava muito difícil, antecipando-se a ordens oficiais.
Javier Marcos fez-se acompanhar de imagens de 29 de outubro nas quais é possível ver como as viaturas das Forças Armadas avançavam pela inundada autoestrada A-3 enquanto verificavam que não havia pessoas presas nas viaturas que se encontravam no seu caminho.
"Ninguém conseguia avançar, mas a UEM avançava", disse.
Esta sexta-feira, o presidente do governo regional da Comunidade Valenciana, em Espanha, admitiu falhas na gestão das inundações e pediu desculpa às populações, mas garantiu que agiu com base em informações "tardias e inexatas" de agências estatais.
"Fez-se o melhor que se podia na situação em que estávamos, com a informação de que dispúnhamos e com os recursos com que contávamos. É evidente que não foi suficiente", disse Carlos Mazón, numa sessão do parlamento autonómico valenciano, onde prestou esclarecimentos pela primeira vez sobre as inundações de 29 de outubro, em que morreram mais de 220 pessoas.
As populações têm-se queixado de que receberam alertas nos telemóveis quando as localidades e estradas estavam já inundadas e também, após as cheias, de falta de assistência ou de ajuda tardia por parte das autoridades.
As críticas estão a ser dirigidas ao governo regional (do Partido Popular, de direita, que tutela a proteção civil e a resposta no terreno), mas também ao executivo central espanhol (do socialista Pedro Sánchez), a quem cabe mobilizar meios para responder à catástrofe e que tutela organismos estatais como a agência meteorológica de Espanha ou as confederações hidrológicas, que medem os caudais dos rios e avisam sobre as possibilidades de transbordos de cursos de água ou barragens.
No domingo passado, uma manifestação convocada para pedir a demissão de Carlos Mazón mobilizou cerca de 130 mil pessoas em Valência, mas ouviram-se também críticas ao Governo central.
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