O negacionista das vacinas contra a covid-19 (e outras) vai ser secretário da Saúde e Serviços Humanos. Trump promete combate à indústria farmacêutica e alimentar.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, esta quinta-feira, que nomeou Robert F. Kennedy Jr. para o cargo de secretário da Saúde e dos Serviços Humanos. O republicano foi candidato às eleições presidenciais deste ano. Kennedy é um negacionista fo efeito das vacinas e um forte opositor à grande indústria farmacêutica.
REUTERS/Thomas Machowicz
A nomeação foi avançada pelo próprio presidente eleito na rede social X (antigo Twitter). Trump frisou que "durante demasiado tempo, os americanos foram esmagados pelo complexo industrial alimentar e pelas empresas farmacêuticas, que se dedicaram ao engano, à desinformação e à desinformação no que respeita à saúde pública", sugerindo que Robert F. Kennedy Jr. vai alterar esta situação, garantindo "que toda a gente será protegida de químicos nocivos, poluentes, pesticidas, produtos farmacêuticos e aditivos alimentares que contribuíram para a crise de saúde avassaladora neste país", sublinha no comunicado o republicano.
De acordo com Trump, Robert F. Kennedy Jr. "irá restaurar estas agências de acordo com as tradições da investigação científica de excelência e com os princípios da transparência, a fim de pôr termo à epidemia de doenças crónicas e de tornar a América grande e saudável de novo".
Robert F. Kennedy Jr. chegou a ser candidato independente à Casa Branca, mas desistiu em agosto e anunciou o seu apoio a Donald Trump, acusando os democratas de se terem tornado no partido da censura e das guerras eternas. Robert F. Kennedy é filho do ex-procurador-geral dos Estados Unidos Rober 'Bobby' Kennedy e sobrinho do presidente John F. Kennedy, históricos democratas. Kennedy disse também que queria salvar "milhões de crianças" que sofrem com doenças crónicas devido à "corrupção" das agências governamentais.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.