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Juncker vai procurar "desdramatizar" tensões comerciais na visita a Washington

23 de julho de 2018 às 13:25
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O presidente da Comissão Europeia vai ser recebido por Donald Trump, em 25 de Julho, na Casa Branca.

O porta-voz da Comissão Europeia defendeu, esta segunda-feira, que o encontro entre Jean-Claude Juncker e o presidente norte-americano, Donald Trump, constitui uma ocasião para "desdramatizar" qualquer tensão comercial entre os dois blocos.

Em declarações aos jornalistas na conferência diária da Comissão Europeia em Bruxelas, Margaritis Schinas considerou que a visita de quarta-feira do presidente do executivo comunitário a Washington será "uma ocasião para desdramatizar qualquer tensão relacionada com o comércio" e estabelecer "um diálogo construtivo" com os parceiros norte-americanos.

"Este é um encontro voltado para o diálogo, e o presidente [Juncker] sente-se muito preparado para expor os argumentos europeus. Penso que, a esta altura, toda a gente já os conhece. A União Europeia defende um comércio livre e justo em todo o Mundo, já o demonstrámos em várias ocasiões, a última das quais na semana passada, ao assinarmos o acordo histórico com o Japão", sustentou.

O porta-voz comunitário rejeitou discutir qual será a estratégia de Jean-Claude Juncker no seu encontro com Donald Trump, mas garantiu que não haverá qualquer "oferta" comercial por parte da União Europeia.

O presidente da Comissão Europeia vai ser recebido por Donald Trump, em 25 de Julho, na Casa Branca, num encontro em que o "desanuviar" das tensões comerciais entre a UE e os Estados Unidos estará sobre a mesa.

Margaritis Schinas indicou ainda que Juncker se fará acompanhar da comissária europeia do Comércio, Cecília Malmström.

As relações comerciais entre Bruxelas e Washington estão tensas, não só devido às taxas alfandegárias impostas por Washington às importações de aço e alumínio -- e já retaliadas pelo bloco europeu --, mas também pela ameaça de Donald Trump de aplicar tarifas às importações de automóveis oriundas da UE, caso os representantes comunitários não negoceiem de "boa-fé" na visita à Casa Branca.

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