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Era conhecido como o fantasma ou o convidado, por causa do seu modo de vida nómada e fugidio. Morreu a 13 de julho, num ataque de Israel ao campo campo de refugiados Khan Younis em Gaza.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a morte do chefe militar do Hamas, Mohammed Deif, num ataque em Khan Younis, na Faixa de Gaza, a 13 de julho. Deif foi o mentor por trás dos ataques de 7 de outubro.
A confirmação de Israel de que Deif foi morto no sul de Gaza ocorreu quase três semanas depois de ter realizado o ataque, que matou pelo menos 90 palestinos na extensa cidade de tendas de Al-Mawasi, segundo o movimento islamita. Deif é considerado um dos mentores dos ataques de 7 de outubro liderados pelo Hamas no sul de Israel, nos quais 1.200 pessoas foram mortas e outras 250 raptadas. A seguir ao ataque do Hamas em território israelita, Deif apareceu numa mensagem de vídeo gravada, anunciando o início daquilo a que chamou "Operação Tempestade de Al Aqsa".
"Podemos agora confirmar: Mohammed Deif foi eliminado", escreveram as IDF na rede social X (antigo Twitter).
D.R.
Deif nasceu e morreu no mesmo local, no campo de refugiados Khan Younis em Gaza, em 1965. Apesar das dificuldades da família conseguiu estudar e formou-se, ao que indicam várias fontes, em Biologia. Cresceu sobre a orientação de Yaya Hayyash, o coordenador dos ataques suicidas palestinianos da primeira metade dos anos 1990.
O comandante militar do Hamas era conhecido como "o convidado", por ficar em casas de simpatizantes do Hamas diferentes todas as noites para evitar ser detetado. Deif juntou-se ao Hamas por volta de 1990 e foi acusado de ser o mentor de uma série de atentados suicidas a partir de 1995 e considerado pessoalmente responsável pela morte de dezenas de israelitas. A sua especialidade no braço militar começou por ser fazer reféns. Depois dedicou-se à construção do arsenal da fação. As Brigadas Ezzedine Al Qassam (o braço armado do Hamas) passaram das Kalashnikov aos drones e mísseis com a ajuda de Deif.
Tornou-se líder da milícia em julho de 2002 depois de Israel ter matado o antigo líder, Saleh Shehada. Sobreviveu depois a várias tentativas de assassinato - as suas biografias falam em seis a oito ações -, duas das quais o deixaram com ferimentos muito graves. Não se sabe ao certo mas há quem fale que lhe falta um olho e uma mão e que caminha com dificuldades devido aos estilhaços. Enquanto recuperava foi substituído na liderança do Hamas por Ahmad Jabari, que foi assassinado em novembro de 2012 pelas forças israelitas. Durante a guerra de 2014, uma nova tentativa de assassinato acabaria por resultar na morte da sua mulher e de uma filha. Outros membros da família ficaram feridos.
Sobre ele não circulam imagens - apenas uma de 1996 - e mantém-se longe da internet e dos telemóveis. No seu primeiro áudio como líder prometeu aos inimigos: "A vossa vida será um inferno".
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