Maria Corina Machado pediu aos venezuelanos que se mantenham "ativos e firmes" e se mobilizem para "fazer valer a verdade".
A líder da oposição venezuelana acusou na quarta-feira o Presidente do país, Nicolás Maduro, de escolher o caminho "da repressão" após "a sua derrota" nas eleições presidenciais.
REUTERS/Gaby Oraa
"Pedimos ao regime que aceite democraticamente a sua derrota e avance com a negociação para assegurar uma transição pacífica; no entanto, optaram pela via da repressão, da violência e da mentira", escreveu María Corina Machado, principal apoiante do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, na rede social X (antigo Twitter).
A ex-deputada pediu aos venezuelanos que se mantenham "ativos e firmes" e se mobilizem para "fazer valer a verdade", numa referência à vitória que atribuiu ao candidato da principal coligação da oposição - a Plataforma Democrática Unida (PUD) - com 70% dos votos.
Venezolanos,
Tenemos años luchando para unir a nuestro país alrededor de valores comunes en un movimiento cívico de redención para la libertad. LO LOGRAMOS.
Tenemos meses construyendo una plataforma robusta para la defensa del voto que pudiera demostrar incuestionablemente…
Na mensagem, Machado lembrou que a oposição maioritária "luta há anos para unir" o país "em torno de valores comuns num movimento cívico de resgate da liberdade".
Milhares de cidadãos protestam desde segunda-feira contra o resultado emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que declarou Maduro vencedor por pouco mais de 704.114 votos contra González Urrutia, quando ainda faltavam contar mais de dois milhões de boletins, o que poderia alterar os resultados finais.
O Governo classificou as manifestações "de terroristas", tendo detido mais de 1.200 pessoas, segundo dados oficiais.
Além disso, responsabilizou pelas ações González Urrutia e Machado, que, disse Maduro, "deviam estar atrás das grades".
O Centro Carter, que participou como observador nas eleições, disse na terça-feira que o processo "não se adequou" aos parâmetros e padrões internacionais de integridade eleitoral e, por isso, esta "não pode ser considerada uma eleição democrática".
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