Sete palestinianos descreveram ter sido usados como escudos em Gaza e nos territórios ocupados da Cisjordânia, já dois membros do exército israelita admitiram que se envolveram nos acontecimentos, algo que é proibido pelo direito internacional.
Israel está a investigar "vários casos" de soldados acusados de forçarem palestinianos a agirem como escudos humanos em Gaza uma vez que foram enviados para prédios e túneis para verificarem que existiam bombas ou homens armados.
AP Photo/Jehad Alshrafi
"O uso de palestinianos como escudos humanos, ou coagi-los a participar em operações militares, é estritamente proibido pelas ordens da IDF", referiram as Forças de Defesa Israelitas em comunicado.
Este sábado, a Associated Press noticiou que vários soldados palestinianos e israelitas afirmaram que as tropas estavam a utilizar locais sistematicamente como escudos humanos em Gaza e afirmaram que a prática "se tornou onipresente durante 19 meses de guerra".
Sete palestinianos descreveram ter sido usados como escudos em Gaza e nos territórios ocupados da Cisjordânia, já dois membros do exército israelita admitiram que se envolveram nos acontecimentos, algo que é proibido pelo direito internacional. Um dos palestinianos, Abu Hamadan, afirmou ter sido detido em agosto e que os soldados lhe disseram que ele tinha sido nomeado para uma "missão especial", durante 17 dias, ele foi forçado a vasculhar casas e a inspecionar buracos no chão à procura de túneis. Depois de verificar que ninguém se encontrava nas casas ou nos túneis os soldados entravam e destruíam as instalações.
Já os soldados referiam que as operações eram chamadas de "protocolo do mosquito" e que os palestinianos eram considerados "vespas".
Vários grupos de direitos humanos já expressaram a sua preocupação, o diretor executivo do Breaking the Silence, um grupo de denúncias de ex-soldados israelitas, afirmou: "Estes não são relatos isolados, eles apontam para uma falha sistemática e um colapso moral terrível. Israel condena, com razão, o Hamas por usar escudos humanos, mas os nossos próprios soldados descrevem ter feito exatamente o mesmo".
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