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Damasco vai ajudar EUA a encontrar norte-americanos desaparecidos na Síria

Lusa 25 de maio de 2025 às 11:11
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O Governo sírio é chefiado pelo antigo líder jihadista Ahmad al-Sharaa, cujo movimento Hayat Tahrir al Sham (HTS) liderou a ofensiva que no final do ano passado depôs o antigo Presidente sírio Bashar al-Assad.

O Governo sírio, chefiado por Ahmad al-Sharaa, vai ajudar os Estados Unidos a localizar norte-americanos que desapareceram durante a guerra civil na Síria, anunciou este domingo o enviado especial dos EUA para a Síria, Tom Barrack.

"É um grande passo em frente. O novo Governo sírio aceitou ajudar os Estados Unidos a localizar e a repatriar os cidadãos norte-americanos ou os seus restos mortais. As famílias de Austin Tice, Majd Kamalmaz e Kayla Mueller precisam de poder virar a página", escreveu na rede X.

O jornalista Austin Tice foi raptado na Síria em agosto de 2012 por homens armados não identificados, depois de ter feito uma reportagem a sul de Damasco.

O seu rapto nunca foi reivindicado e a família continua a dizer que tem motivos para acreditar que ele está vivo.

Majd Kamalmaz foi capturado durante uma visita particular a Damasco, em 2017.

Kayla Mueller, que trabalhava com o Conselho Dinamarquês para os Refugiados, foi raptada em Alepo, em agosto de 2013.

O Estado Islâmico alegou que a refém de 26 anos foi morta perto de Raqqa, na Síria, em fevereiro de 2015, durante bombardeamentos da coligação internacional antijihadista liderada pelos EUA, mas o seu corpo nunca foi encontrado.

Citado pela AFP, o enviado norte-americano referiu que o Presidente Donald Trump "deixou claro que repatriar cidadãos norte-americanos ou honrar os seus restos mortais com dignidade é uma prioridade máxima".

"O novo Governo sírio vai ajudar-nos neste compromisso", acrescentou.

O Governo sírio é chefiado pelo antigo líder jihadista Ahmad al-Sharaa, cujo movimento Hayat Tahrir al Sham (HTS) liderou a ofensiva que no final do ano passado depôs o antigo Presidente sírio Bashar al-Assad.

Saudi Royal Palace/LUSA
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