NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Um plano para o fim dos combates na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns vai ser proposto ao movimento islamita palestiniano Hamas, anunciou o primeiro-ministro do Qatar, após reuniões com responsáveis norte-americanos, israelitas e egípcios.
O Hamas quer negociar um "cessar-fogo completo" com Israel na Faixa de Gaza, antes de qualquer acordo, adiantou esta segunda-feira um alto funcionário do movimento islamita palestiniano à agência France-Presse (AFP).
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
"Estamos a falar acima de tudo de um cessar-fogo completo e total e não de uma trégua temporária", frisou Taher al-Nounou, um alto funcionário do Hamas, na sequência do encontro, que decorreu em Paris este fim de semana, entre autoridades dos EUA, Israel, Qatar e Egito, tendo em vista um cessar-fogo no território palestiniano.
Assim que os combates cessarem, "o resto dos detalhes poderão ser discutidos", incluindo a libertação dos cem reféns israelitas ainda detidos em Gaza, frisou Taher al-Nounou.
Um plano para o fim dos combates na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns vai ser proposto ao movimento islamita palestiniano Hamas, anunciou hoje o primeiro-ministro do Qatar, após reuniões com responsáveis norte-americanos, israelitas e egípcios.
Mohammed ben Abdulrahman al-Thani declarou à estação televisiva norte-americana NBC que esta semana foram feitos "progressos assinaláveis" nas conversações e que as diversas partes "esperam transmitir esta proposta ao Hamas e levá-lo a comprometer-se de forma positiva e construtiva no processo".
Segundo a EFE, os diretores dos dois serviços secretos israelitas - David Barnea, da Mossad, e Ronen Bar, do Shin Bet - estiveram em Paris reunidos com o diretor da CIA, William Burns, com o chefe dos serviços secretos egípcios, Abbas Kamel, e com o primeiro-ministro do Qatar, que negoceia em ligação com o Hamas.
Vários meios de comunicação social têm avançado que o objetivo dos encontros é chegar a "um ponto de partida" para iniciar conversações e conseguir abordar os passos para uma trégua em Gaza.
Neste momento, Israel admite apenas um cessar-fogo temporário para permitir a libertação dos reféns e prosseguir depois o seu objetivo de desmantelar o Hamas, enquanto este movimento islamita palestiniano exige a retirada total das tropas israelitas da Faixa de Gaza.
Em reação a notícias sobre um acordo com o Hamas, mediado pelo Qatar, envolvendo a libertação de reféns israelitas detidos em Gaza e um cessar-fogo por parte das forças israelitas, Israel assegurou hoje que não aceitará como moeda de troca das negociações em curso um fim da guerra em Gaza.
"As informações sobre o acordo (de trégua) são incorretas e incluem condições que não são aceitáveis para Israel", frisou hoje o governo israelita em comunicado, reiterando como seu objetivo último a "vitória total" sobre o Hamas.
"O caminho para um acordo (ainda) é longo", assegurou hoje à EFE um responsável israelita, que insistiu que "está a fazer-se e continuará a ser feito tudo o que for possível para a libertação dos reféns", detidos pelo Hamas há 115 dias.
O jornal conservador israelita de maior circulação, Israel Hayom, noticiou hoje que os chefes dos serviços de informações Mossad e Shin Bet, reunidos domingo em Paris com mediadores do Qatar, Egito e Estados Unidos, advertiram os seus interlocutores de que Israel não aceitaria como uma condição o fim do conflito.
Os dois lados chegaram a um acordo de tréguas de uma semana, entre os dias 24 e 30 de novembro, que pôs fim aos combates e permitiu a troca de 105 reféns, incluindo estrangeiros, pela libertação de 240 prisioneiros palestinianos, algo que não se repetiu desde então.
O grupo islamita Hamas atacou Israel em 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.200 israelitas. O Governo de Israel iniciou, então, uma guerra para travar os combatentes do movimento palestiniano na Faixa de Gaza.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"