O Hamas quer ficar responsável por reconstruir Gaza e garantir que as forças israelitas ficariam obrigadas a abandonar a região.
O Hamas propôs um plano de cessar-fogo em três fases em resposta às propostas dos mediadores do Qatar e do Egito. O grupo terrorista palestiniano aceitaria trocar os reféns capturados durante o ataque do dia 7 de outubro de 2023 em troca de prisioneiros palestinianos, tendo em conta o rascunho do documento visto pela agência noticiosa Reuters.
REUTERS/Mohammed Salem
O plano inclui um cessar-fogo de 135 dias, quatro meses e meio, com o objetivo de negociar o fim da guerra. Este período seria dividido em três fases de 45 dias: durante o primeiro, todos os homens com menos de 19 anos, idosos e doentes seriam libertados em troca da libertação de mulheres e crianças palestinianas que se encontram em prisões israelitas. Na segunda fase, todos os reféns do sexo masculino seriam libertados e na terceira fase todos os restos mortais seriam libertados e o Hamas esperaria que os dois lados alcançassem um acordo sobre o fim da guerra.
Estas tréguas têm também como objetivo aumentar o fluxo de alimentos e ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
O Hamas ficaria também responsável por reconstruir Gaza enquanto as forças israelitas ficariam obrigadas a abandonar a região.
Apesar de não ter confirmado as suas posições, o grupo israelita confirmou que já respondeu ao plano de cessar-fogo em Gaza enviado pelo Egito e o Catar na semana passada.
O agravamento do conflito na Faixa de Gaza já decorre há quatro meses, com a resposta israelita ao ataque do Hamas que levou à morte de 1137 pessoas, a originar mais de 27 mil mortos e 66 mil feridos do lado palestiniano, afirmou o Ministério a Saúde.
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