Sábado – Pense por si

Índia pede que companhias aéreas verifiquem os interruptores de combustível dos aviões

Pedido surge depois de um relatório ter indicado que a queda do avião da Air India terá sido provocado por um corte no fornecimento de combustível.

O regulador de aviação da Índia pediu que as companhias aéreas passem a verificar os interruptores de combustível dos aviões Boeing. Segundo a Direção Geral de Aviação Civil (DGCA), esta ordem é dirigida a qualquer companhia aérea, quer sejam indianas ou internacionais.

AP Photo/Ajit Solanki

Este pedido surge depois de um relatório preliminar, divulgado no sábado, ter indicado que os interruptores de controlo de combustível dos motores do voo da Air India foram alterados do estado "run" para "cutoff", momentos antes do incidente. Além disso, surge também depois da Administração Federal de Aviação dos EUA ter dito na segunda-feira que os interruptores de controlo de combustível dos aviões Boeing estão seguros.

No passado mês de junho, um avião da Air India despenhou-se na cidade de Ahmedabab, cerca de 30 segundos após o mesmo ter levantado voo.

Este fim de semana soube-se finalmente, através de um relatório, que o acidente deverá ter sido causado por um corte no fornecimento de combustível. "Um dos pilotos transmitiu MAYDAY MAYDAY MAYDAY", refere ainda o documento.

O voo AI171 partia da Índia e seguia em direção a Londres com 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadiano, além dos doze membros da tripulação a bordo. Como consequência, morreram 260 pessoas, sendo este acidente agora considerado um dos piores desastres aéreos da última década.

Deste trágico acidente apenas uma pessoa conseguiu sobreviver. Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de 40 anos, tinha ido visitar a sua família à Índia e preparava-se para regressar a casa em Leicester, no Reino Unido, quando se deu este acidente. Seguia no lugar 11A.

Artigos Relacionados

Sinais do tempo na Justiça

A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.