O governador local, Mohammed al-Mayyeh, declarou três dias de luto e avançou que o relatório preliminar sobre as causas do incidente será publicado em 48 horas.
Um incêndio num centro comercial recém-inaugurado no leste do Iraque, matou mais de 60 pessoas, incluindo crianças.
O Ministério da Administração Interna do Iraque emitiu um comunicado onde avançava que 61 pessoas morreram, a maioria por asfixia devido ao incêndio que eclodia na noite de quarta-feira na cidade de Kut, no leste do país. Entre os mortos existem 14 corpos carbonizados que não foram possíveis de ser identificados. As autoridades locais conseguiram ainda resgatar cerca de 45 pessoas que se encontravam presas dentro do prédio.
O centro comercial, inaugurado apenas há uma semana, situava-se num prédio de cinco andares onde também existia um restaurante e um supermercado, nas redes sociais foram publicados vários vídeos onde é possível ver o prédio totalmente engolido pelas chamas.
Segundo a agência de notícias estatal existem ainda pessoas desperecidas.
O governador local, Mohammed al-Mayyeh, declarou três dias de luto e emitiu um comunicado onde avançou que a causa do incêndio ainda está sob investigação, mas já deram entrada processos judiciais contra o proprietário do prédio e do centro comercial: "Asseguramos às famílias das vítimas inocentes que não seremos complacentes com aqueles que foram direta ou indiretamente responsáveis por este incidente".
Mohammed al-Mayyeh referiu ainda que os resultados da investigação preliminar serão divulgados dentro de 48 horas.
O primeiro-ministro iraquiano, Mohammad Shia al-Sudani, também já reagiu ao incidente referindo que deu ordens ao ministro da Administração Interna que fosse ao local do incêndio para investigar e tomar medidas para evitar que tal se repetisse.
Os padrões precários de construção contribuem frequentemente para que existam incêndios no Iraque, em julho de 2021 um incêndio num hospital na cidade de Nassíria matou entre 60 a 92 pessoas foi alimentado por um revestimento de baixo custo e altamente inflamável, que é ilegal no Iraque. Já em 2023, mais de cem pessoas morreram num incêndio num salão de festas durante um casamento na região de Hamdaniya.
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