Vishwash Ramesh estava junto à saída de emergência do avião e assim que se apercebeu que algo estava errado tirou o sinto de segurança e tentou salvar-se. Foi o único passageiro que sobreviveu a esta tragédia.
Vishwash Kumar Ramesh embarcou juntamente com o seu irmão no voo AI171 da Air India. O britânico, de 40 anos, que tinha ido visitar a sua família e que se preparava para regressar a casa em Leicester, Reino Unido, seguia no lugar 11A, perto da saída de emergência, quando o avião em que seguiam caiu, na quinta-feira, e provocou amorte de mais de 240 pessoas. Ramesh foi o único sobrevivente a escapar deste acidente. "Não sei como estou vivo", disse de acordo com o seu irmão mais novo, Natan Ramesh.
Ministry of Home Affairs India via AP
Em entrevista ao DD News, o ex-passageiro contou como se deu o acidente. "Apenas um minuto após a decolagem, tive a sensação repentina de que estávamos presos, que algo estava errado", começou por descrever. "De repente, acenderam-se luzes verdes e brancas em todo o avião, que pareceu acelerar e seguir em direção a um conjunto de prédios. Vi todo o acidente com os meus próprios olhos. Achei que fosse morrer, mas quando abri os olhos, percebi que ainda estava vivo."
E revelou como se conseguiu salvar: "Soltei o meu cinto de segurança e tentei me salvar. Foi o que consegui fazer", disse ainda visivelmente surpreso.
Quando acordou, já só "havia cadáveres" ao seu redor. "Fiquei com medo. Levantei-me e corri. Havia destroços do avião por toda parte", contou ao jornal indiano Hindustan Times. Logo após a queda do avião, o passageiro terá ainda efetuado uma videochamada com o seu pai. "Ele disse: 'Não consigo ver o meu irmão. Não consigo ver nenhum outro passageiro'", contou Nayan ao acrescentar que o seu irmão "estava em choque".
Imagens partilhadas na quinta-feira pela imprensa local mostravam Ramesh a ser levado para uma ambulância, com o rosto visivelmente ferido e a camisa coberta de sangue. Foi levado para o Hospital Civil de Asarwa, e em declarações à Associated Press, o médico que o examinou disse que o passageiro estava "desorientado, com vários ferimentos por todo o corpo", mas que parecia "estar fora de perigo"."Disseram-lhe para ficar em repouso na cama e desligaram-lhe o telefone", acrescentou o irmão.
Ainda no hospital, e já consciente, Ramesh recebeu a visita do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e do ministro do Interior, Amit Shah.
Na quinta-feira, um avião da Air India despenhou-se, cerca de cinco minutos depois de ter levantado voo. O avião que tinha como destino Londres, Reino Unido, transportava 230 passageiros e 12 tripulantes e nele morreram mais de 240 pessoas.
Estima-se, no entanto, que o número de vítimas seja superior e que ultrapasse os 260, visto que poderá haver ainda pessoas debaixo dos escombros. O motivo do acidente ainda é desconhecido, mas a Índia entretanto já abriu uma investigação ao acidente.
O primeiro-ministro indiano, Narenda Modi. lamentou o sucedido. "A cena de devastação é de partir o coração", escreveu no X.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
