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Guerra na Europa: drones atingem Ucrânia e Rússia

Ataques obrigaram à evacuação de várias zonas em Moscovo enquanto em Kiev as forças russas atingiram um prédio habitacional fazendo pelo menos um morto.

Um ataque feito por drones atingiu, esta terça-feira, vários prédios na cidade de Moscovo, na Rússia. O incidente provocou alguns estragos e obrigou à retirada de pessoas havendo, até ao momento, apenas registo de dois feridos ligeiros.

Pablo Petrov/Press service of the State Emergency Service of Ukraine/REUTERS

De acordo com a televisão russa, citada pelaReuters, no país o ataque está a ser descrito como tendo sido levado a cabo por 25 aeronaves não tripuladas. Andrei Vorobyov, governador da cidade, já veio esclarecer que os aparelhos foram abatidos quando se aproximavam da capital russa, ainda que não tenha sido possível evitar estragos. 

O caso, apesar de ser atípico não é inédito. Na semana passada dois drones explodiram sobre o Kremlin tendo a Rússia rapidamente culpado a Ucrânia ainda que Kiev negue qualquer responsabilidade. Já em relação ao ataque desta terça-feira ainda não há, por parte dos dois países, qualquer tipo de comunicação oficial.

Ao mesmo tempo, na Ucrânia, registou-se uma nova onda de ataques sobre Kiev causando pelo menos um morto e quatro feridos. As forças militares do país dão conta de que, nas últimas horas, foram abatidos mais de 20 aparelhos Shahed (de origem iraniana).

Vitali Klitschko, governador de Kiev, descreveu a investida como "massiva" e apelou a que os populares não abandonassem os abrigos. No centro da capital da Ucrânia, o ataque provocou a derrocada de um prédio pelo que as autoridades alertam que ainda pode haver registo de pessoas debaixo dos escombros.

Este foi já o 17º ataque a Kiev, levado a cabo pela Rússia, em apenas um mês. Esta segunda-feira, registou-se ainda um ataque diurno.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

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