Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani, recordou também que Washington tem sido "o principal fator" na continuação do conflito.
O Governo iraniano considerou esta segunda-feira ridícula e "simbólica" a decisão dos EUA enviarem ajuda humanitária por via aérea para a Faixa de Gaza, criticando novamente o apoio de Washington a Israel no meio da ofensiva contra o enclave palestiniano.
US Central Command via X/Handout via REUTERS
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani, lamentou a "dolorosa inação da comunidade internacional" e recordou que Washington tem sido "o principal fator" na continuação do conflito.
Segundo a Mehr, a agência noticiosa iraniana, Kanani lamentou a "dolorosa inação da comunidade internacional" e recordou que Washington tem sido "o principal fator" da continuação do conflito.
O porta-voz do MNE iraniano criticou também o facto de o Conselho de Segurança da ONU não ter atuado em relação à ofensiva israelita contra Gaza - após vários vetos dos Estados Unidos - e sublinhou que "a principal tarefa" do órgão "é garantir a paz e a segurança internacionais".
"Perante o apoio do governo norte-americano ao regime sionista, verificámos que o mundo e as assembleias internacionais, a ONU e o Conselho de Segurança, não cumpriram o seu dever humano, legal e internacional de travar a guerra e manter a paz no mundo", afirmou.
Segundo a outra agência noticiosa iraniana, a Tasnim, o Irão tentou enviar ajuda humanitária para Gaza através do Egito, algo que deixou de ser possível por Teerão não o podia fazer diariamente.
"O governo egípcio anunciou nas suas consultas que, infelizmente, o regime [israelita] não permite a entrega de ajuda, mas isso não impediu o Irão de fazer um esforço", argumentou, acusando as autoridades de Israel de genocídio e de tentarem matar à fome os palestinianos em Gaza.
O exército israelita lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza na sequência dos ataques, que fizeram 1.200 mortos e levou ao sequestro de cerca de 240 pessoas.
Desde então, as autoridades de Gaza registaram a morte de mais de 31.100 pessoas, na maioria civis, além de outras 415 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, devido às ações das forças de segurança e aos ataques dos colonos israelitas.
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