As imagens da primeira-ministra italiana e de outras mulheres foram retiradas das suas redes sociais, manipuladas e publicadas na plataforma italiana Phica.
A primeira-ministra italiana disse estar "enojada" com o facto das suas imagens e de outras mulheres terem sido manipuladas e encontradas na plataforma italiana Phica, um site pornográfico que foi entretanto encerrado após as denúncias. A plataforma em questão juntava mais de 700 mil utilizadores e também continha imagens da irmã de Giorgia Meloni, Arianna Meloni, e da líder da oposição, Elly Schlein. O site estava ativo desde 2005.
Giorgia Meloni Darryl Dyck/The Canadian Press via AP
Em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera, a primeira-ministra italiana exigiu que os responsáveis "fossem rapidamente identificados" e "punidos com a máxima firmeza". Imagens da influenciadora Chiara Ferragni, da atriz e apresentadora Paola Cortellesi e da atriz Mara Venier também foram encontradas no site. De acordo com o jornal, as imagens eram retiradas das redes sociais das mulheres em questão e de fontes oficiais e depois eram manipuladas para publicação no site.
"É desanimador constatar que, em 2025, ainda há quem considere normal e legítimo pisar na dignidade de uma mulher e atacá-la com insultos sexistas e vulgares, escondendo-se atrás do anonimato ou de um teclado", acrescentou Meloni.
Valeria Campagna, do Partido Democrático (PD), foi uma das vítimas e manifestou-se na sua conta pessoal no Facebook. "Não apenas fotos em fato de banho, mas momentos da minha vida pública e privada. Abaixo, havia comentários sexistas, vulgares e violentos. Não posso ficar calada, porque esta história não é apenas sobre mim. É sobre todas nós". As imagens de figuras públicas, manipuladas e ampliadas, apareciam acompanhadas de legendas de teor sexual na secção VIP do site. As autoridades italianas deram início a uma investigação depois de receberem queixas de políticos do Partido Democrático (PD).
Na semana passada, a partilha de imagens íntimas sem consentimento já tinha sido alvo de debate público em Itália, depois da Meta encerrar a conta do Facebook Mia Moglie, onde vários utilizadores partilhavam fotos de mulheres sem o seu consentimento.
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