Os jovens exigem responsabilização sobre o acidente, a publicação "precisa" das identidades dos 32 mortos, que as famílias das vítimas sejam indemnizadas e a suspensão imediata da utilização de aviões "desatualizados e inseguros" em voos de treino da Força Aérea.
Centenas de estudantes protestaram na terça-feira depois de um avião de treino da Força Aérea do Bangladesh se ter despenhado, na segunda-feira, numa escola na capital do país. Os jovens exigem responsabilização sobre o acidente, a publicação "precisa" das identidades dos 32 mortos, que as famílias das vítimas sejam indemnizadas e a suspensão imediata da utilização de aviões "desatualizados e inseguros" em voos de treino da Força Aérea.
Os protestos interromperam o trânsito em algumas partes de Daca, uma cidade que ainda está a recuperar das revoltas estudantis do ano passado, que levaram à queda da primeira-ministra, numa altura em que o governo interino está a tentar restaurar a ordem e organizar as eleições prevista para 2026.
A manifestação aumentou de tom depois de dois membros do governo, o assessor jurídico Asif Nazrul e o assessor da educação CR Abrar, terem chegado ao local do acidente e os altos funcionários tiverem mesmo de ser escoltados para fora da escola.
Noutra zona da cidade, alguns manifestantes conseguiram romper as barricadas de segurança e entrar no Secretariado do Bangladesh, sede administrativa do país, e acabaram por ser dispersos com gás lacrimogéneo.
A Jamuna TV, meio de comunicação local, informou que cerca de 80 estudantes ficaram feridos devido aos confrontos com as forças de segurança.
Já esta quarta-feira foi avançado que o número de mortos aumentou para 32, incluindo pelo menos 29 estudantes, dois professores que morreram devido às queimadoras e o piloto, que fazia o seu primeiro voo sozinho, tendo mais um dos feridos morrido durante a noite. As autoridades locais também avançaram que 171 pessoas, a maioria estudantes da Mileston School and College, foram resgatadas do prédio de dois andares sobre o qual o avião caiu, muitas delas com queimaduras no corpo, e que no final da noite de terça-feira 78 pessoas ainda estavam hospitalizadas.
Foram decretados três dias de luto nacional e a força aérea já garantiu que vai iniciar uma investigação sobre o incidente. Ainda assim os juízes Supremo Tribunal pediram que o governo forme um comité técnico para também investigar o acidente.
Até ao momento sabe-se a aeronave de treino F – 7 BGI de fabricação chinesa sofreu um "mau funcionamento técnico" momentos antes da descolagem da base aérea AK Khandaker às 13h06 de segunda-feira e que o piloto, Mohammed Toukir Islam, fez "todos os esforços para desviar a aeronave de áreas densamente povoadas para um local menos habitado", referiram os militares em comunicado.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro