Sábado – Pense por si

Expedição à volta do mundo atacada por tubarões na Austrália

Equipa sofreu dois ataques tendo o barco ficado inutilizado. Imagens de satélite mostram embarcação de nove metros à deriva do oceano.

Três homens encontravam-se a bordo de um catamarã no Mar de Coral, na costa australiana, quando foram atacados por tubarões. A embarcação onde viajavam ficou danificada e os tripulantes tiveram de ser resgatados.

Redes Sociais / Russian Ocean Way

Evgeniy Kovalevsky e Stanislav Berezkin, de nacionalidade russa, e Vincent Thomas Etienne, francês, encontravam-se a fazer uma expedição à volta do mundo, intitulada Russian Ocean Way.

Para esta etapa, o barco tinha como local de partida a República de Vanuatu (na Oceania) e destino em Cairns (uma cidade australiana), mas acabaram por ver os seus planos furados.

Na segunda-feira, a equipa sofreu o primeiro ataque de um tubarão tendo um dos cilindros do catamarã ficado danificado e submerso. Mesmo assim, os homens decidiram continuar a viagem e percorreram 160 quilómetros, durante "praticamente um dia" em "condições de emergência".

Redes Sociais / Australian Maritime Safety Authority

O segundo ataque ocorreu no dia seguinte, perto das 23 horas, tendo o navio "perdido o equilíbrio e começado a afundar". Nessa altura foi dado o alerta e os tripulantes acabaram por ser resgatados pela Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA) e por um navio de transporte de mercadorias que tinha como destino Shanghai.

"A tripulação carregou todos os seus pertences pessoais para o navio de resgate, mas não conseguiu salvar o catamarã. O navio não tinha condições para levar a embarcação a bordo tendo o capitão decidido deixá-lo no oceano", escreveu o grupo numa publicação no Instagram.

Os três passageiros acabaram por sair ilesos e encontram-se já a caminho de Brisbane, onde deverão chegar na quinta-feira.

O projeto Russian Ocean Way nasceu há dois anos e com o objetivo de "promover a Rússia e a Sibéria". Esta não foi a primeira vez que o trio teve problemas a bordo, mas mesmo assim prometem seguir viagem.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.