Tim Shaddock e Bella foram resgatados depois de o barco em que seguiam ter sido danificado durante uma tempestade.
Um homem e a sua cadela foram salvos no dia 12 de julho depois de terem passado meses perdidos no mar. Tim Shaddock, de 51 anos, e Bella foram encontrados ao largo da costa mexicana dois meses após o seu desaparecimento em alto mar.
Seguiam num catamarã, tendo partido e, abril de La Paz, no México, com a intenção de chegar até à Polinésia Francesa a mais de 5 mil quilómetros. Contudo, em pleno Oceano Pacífico, o barco avariou durante uma tempestade. O sistema eletrónico da embarcação do australiano foi cortado, o que o impediu de fazer um pedido de salvamento.
Primeiro, Tim Shaddock e Bella foram vistos pelos pilotos de um helicóptero que fazia trabalhos de vigilância para uma traineira. Foi esta embarcação de pesca que acabou por retirá-los do mar.
A bordo ia um médico que ao canal de televisão australiano 9News disse que o homem tinha "sinais vitais normais". Ao que parece, o australiano encontra-se atualmente em bom estado de saúde, apesar de estar mais magro e com um cabelo e uma barba maiores.
"Passei por uma prova muito difícil no mar", disse o sobrevivente num vídeo obtido pela 9News. "Estou a precisar de descanso e de boa comida porque estive sozinho no mar durante muito tempo. De resto, estou de muito boa saúde."
Para Tim Shaddock, o equipamento de pesca foi a sua salvação, para o ajudar a adquirir mantimentos. Peixe cru e água da chuva eram a alimentação. Quanto às queimaduras solares, a capota do seu barco foi essencial para o ajudar a proteger-se do sol.
O homem foi mostrado pelos media locais a sorrir e a usar um aparelho de tensão arterial no braço. Tim Shaddock vai ser submetido a exames médicos e a tratamentos caso seja necessário.
Esta não é a primeira vez que alguém é resgatado numa situação semelhante. Em janeiro de 2014, José Salvador Alvarenga foi encontrado nas Ilhas Marshall, Oceânia, depois de ter sobrevivido cerca de 13 meses no mar, a comer aves e peixes crus, e a beber sangue de tartaruga, a sua própria urina e água da chuva.
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.