Blinken acredita num possível ataque do Irão e do Hezbollah nas próximas 24 a 48 horas. Vários países já aconselharam os seus cidadãos a abandonar o Líbano.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, alertou no domingo os países do G7 para um possível ataque do Irão e do Hezbollah a Israel nas próximas 24 a 48 horas, indica o site de notícias Axios. Apesar de os Estados Unidos não saberem o momento exato do ataque iraniano, Blinken acredita que poderá começar já esta segunda-feira.
O Irão já havia anunciado que se estava a preparar para uma retaliação como resposta ao assassinato dos principais líderes do Hamas, Ismail Haniyeh, e do Hezbollah, Fuad Shukr, ocorridos na semana passada. Segundo a televisão Al-Jazeera, o ministro da Defesa israelita terá emitido um aviso em que garante que "se eles se atreverem a atacar-nos, pagarão um preço elevado".
O secretário de Estado norte-americano disse que os Estados Unidos esperavam travar a escalada, ao persuadir as autoridades presentes a pressionar Teerão de forma a limitar os seus ataques. Entretanto, são já vários os países, como França, Japão e a Arábia Saudita, que aconselham os cidadãos a abandonarem de imediato o Líbano, onde se encontra sediado o Hezbollah.
Num comunicado emitido esta segunda-feira, o G7, que inclui o Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido, expressou a sua "profunda preocupação com o elevado nível de tensão no Médio Oriente e apelou à contenção de todas as partes, insistindo que "nenhum país ou nação tem a ganhar com uma nova escadas. O G7 instou ainda "todas as partes envolvidas a (...) reduzirem as tensões e a empenharem-se construtivamente na desescalada".
Segundo o Axios, o comandante dos EUA, Michael Kurilla, deverá chegar esta segunda-feira a Israel para "finalizar os preparativos" com o exército israelita "antes do possível ataque".
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
