Caso está a ser considerado inédito por ser o primeiro deste género, desde que o Supremo Tribunal anulou o direito constitucional ao termo da gravidez nos Estados Unidos.
Agora, no Texas, um homem recorreu à Justiça com o intuito de processar três mulheres que ajudaram a sua ex-companheira a abortar. Segundo aBBC, este é já considerado um caso inédito e está a dar que falar por ser o primeiro deste género desde que o Supremo Tribunal anulou o direito constitucional ao termo da gravidez.
O caso começou em maio de 2022, data em que a mulher pediu o divórcio a Marcus Silva porém, dois meses mais tarde, descobriu estar grávida. Na altura, o acórdão Roe V Wade já tinha sido revogado mas o estado do Texas ainda não tinha proibido.
De acordo com o processo, a mulher temia que o marido – ao saber da gravidez e com quem tinha duas filhas em comum - a obrigasse a permanecer casada pelo que um grupo de amigas lhe falou sobre o Aid Access, um grupo internacional que envia pílulas abortivas via correio.
Agora, estão acusadas de homicídio – uma vez que atualmente a lei do estado determina que "uma pessoa que ajude uma mulher grávida a abortar comete crime de assassinato" – e ainda de conspiração por terem ocultado a gravidez.
O homem – que se encontra a ser representado por um deputado e um ex-procurador que ajudaram a redigir as proibições do aborto no Texas - apresentou como prova várias mensagens trocadas entre as quatro intervenientes e pede uma compensação monetária de um milhão de dólares (perto de 932 mil euros) pelos danos causados.
No banco dos réus deverá ainda sentar-se o fabricante da pílula abortiva, mas não a ex-companheira de Marcus Silva, uma vez que de acordo com a lei do estado uma mulher grávida não pode ser processada.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.