Sábado – Pense por si

Estados Unidos reforçam presença militar na Coreia

A bordo do USS Carl Vinson seguem mais de 60 aviões e 5000 mil homens. Especialistas garantem que o reforço militar é resposta aos ensaios militares realizados por Pyongyang

A Coreia do Norte está pronta para "o mais impiedoso dos golpes" no caso de qualquer provocação norte-americana, disse esta semana o embaixador em Moscovo. Agora, avança a CNN, os Estados Unidos estão a reforçar a sua presença militar na península coreana com o envio de uma frota liderada pelo porta-aviões USS Carl Vinson para a zona. Uma resposta aos vários testes de mísseis levados a cabo pelo regime de Pyongyang.

Depois de Donald Trump ter assegurado todo o apoio ao Japão na eventualidade de um ataque norte-coreano e do regime de Pyongyang ter criticado o bombardeamento norte-americano da base Síria com 59 misséis Tomahawk, hoje novas movimentações militares comprovam a escalada da tensão internacional. Em vez de rumar à Austrália como previsto, hoje o porta-aviões Carl Vinson iniciou o regresso às águas coreanas onde, há cerca de um mês, já tinha participado em exercícios militares da Coreia do Sul. A bordo, seguem mais de sessenta aviões de guerra, 5000 homens e ao lado navegam dos navios anti-misséis, USS Wayne E. Meyer e USS Michael Murphy, assim como o USS Lake Champlain. 

Recorde-se que recentemente, os presidentes de Estados Unidos e China reuniram em Pequim, terminando o encontro com declarações sobre a necessidade de controlar o poderio militar dos norte-coreanos.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.