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Presidenciais por correspondência foram justificadas pelo governo com a pandemia do novo coronavírus, mas o projeto de lei que regulamenta esse tipo de voto está pendente no Senado e poderá só chegar à votação a 7 de maio.
O ex-presidente do Conselho Europeu e líder do Partido Popular Europeu (PPE), Donald Tusk, apelou, esta terça-feira, ao boicote das eleições presidenciais por correspondência na Polónia, marcadas para 10 de maio.
"Se todos os polacos honestos disserem: ‘isto não são eleições e não participamos’, o PiS cederá no último momento", declarou Tusk numa mensagem vídeo divulgada na rede social Twitter numa referência ao partido no poder, o conservador Lei e Justiça (PiS).
Tusk, ex-primeiro-ministro polaco e candidato à presidência em 2005, disse ainda que a votação organizada pelo governo da Polónia "não tem nada a ver com uma eleição".
As presidenciais por correspondência foram justificadas pelo governo com a pandemia do novo coronavírus, mas o projeto de lei que regulamenta esse tipo de voto está pendente no Senado e poderá só chegar à votação a 7 de maio.
A oposição e uma fação dentro do governo estão a negociar um eventual adiamento do escrutínio.
O apelo de Tusk coincide com o realizado hoje pela organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, que instou as autoridades polacas a garantir que a saúde dos cidadãos é protegida e que são realizadas eleições justas e livres.
Em caso contrário, as eleições devem ser adiadas, defendeu.
O Parlamento Europeu também se manifestou contra a realização da eleição durante a pandemia e os bispos da Polónia apelaram ao Lei e Justiça e aos partidos da oposição para que "procurem soluções através do diálogo que não suscitem dúvidas legais" e respeitem os princípios democráticos de "eleições livres e justas".
Donald Tusk apela a boicote das eleições presidenciais na Polónia
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