
O Estado de uma União dividida e com desafios por alcançar
Ursula von der Leyen vai fazer o seu quinto discurso do Estado da União, num ano marcado pela falta de consensos internos e dificuldade em assumir uma posição a nível internacional.
Ursula von der Leyen vai fazer o seu quinto discurso do Estado da União, num ano marcado pela falta de consensos internos e dificuldade em assumir uma posição a nível internacional.
O ano de 2025 tem sido exigente para a Europa ao nível interno e externo e, mesmo com as baterias carregadas pelo tempo estival, será difícil esconder as dificuldades: apesar das aparências, tem havido mais desunião que união e, sem ela, o nosso futuro coletivo não será muito promissor.
Quando as empresas enfrentam dificuldades, sabemos bem qual o investimento que vai ser removido: o do pilar ecológico e social.
A direita quer reduzir o financiamento europeu às ONGs de forma a canalizar recursos para outras agendas políticas como a defesa
"Temos que reconquistar uma Europa que é nossa, que nos pertence, e não temos medo de dizer: uma Europa cristã, porque é a Europa que construímos para nós e para as nossas crianças", defendeu no encontro dos Patriotas pela Europa, que decorre em Espanha.
Vão ser precisas avultadas doses de realismo e coragem para lidar com o legítimo inquilino da Casa Branca, evitando também "normalizar" o seu discurso ou as suas ações quando elas forem contra os nossos interesses e valores fundamentais.
Nos tempos que correm, o novo "Casal Europa" não precisa e não tem de viver no mesmo quarto. Mas têm uma casa comum que é a União Europeia. Como se diz agora, vão "viver juntos separadamente", mas de preferência a favor da Europa e dos Europeus.
As duas maiores famílias políticas europeias chegaram a acordo para aprovarem todos os 26 nomes indicados para a nova Comissão Europeia. Assim, está aberto o caminho para que inicie funções a 1 de dezembro. Ao contrário do habitual, se tudo correr bem, não haverá nenhum nome chumbado.
Antiga ministra das Finanças de Passos Coelho foi ouvida, nesta quarta-feira, no Parlamento Europeu, depois de indigitada comissária para os Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.
De acordo com fontes do PE, a audição de Maria Luís Albuquerque para 6 de novembro foi decidida esta quinta-feira em conferência de presidentes.
Tânger Corrêa defende que a divisão dos partidos entre direita e esquerda são conceitos ultrapassados. “Aquilo que acontece hoje em dia é o confronto entre o totalitarismo e a liberdade”.
Apesar de o prazo oficial terminar a 30 de agosto, as propostas de nomes ainda serão aceites por Von der Leyen até ao início de setembro. Comissão deve tomar posse até final do ano.
O desiderato estratégico formulado por von der Leyen, em Março de 2020, de «alcançar uma proporção equitativa de 50% em todos os níveis administrativos da Comissão até ao final de 2024» deu em nada.
É urgente reformar os partidos. Resta saber como, algo que os líderes dos dois principais e mais bem-sucedidos partidos da história da democracia portuguesa, deveriam dar o exemplo, o qual não começa com "escolas de verão".
Maduro chegou a ameaçar com um "banho de sangue" e uma guerra civil caso não consiga um terceiro mandato de seis anos e a oposição a prometeu lutar "até ao fim".
Uma delegação do PPE que ia acompanhar as eleições venezuelanas na sequência de um convite da oposição, ficou retida no aeroporto de Caracas e foi depois expulsa da Venezuela.