O presidente dos EUA agiu contra os funcionários do Departamento de Justiça que ajudaram o ex-conselheiro especial Jack Smith a investigá-lo.
O presidente dos EUA despediu mais de doze procuradores do Departamento de Justiça envolvidos nos dois casos criminais contra ele. O procurador-geral interino, James McHenry, avançou com os despedimentos alegando que "não se podia confiar que implementassem as medidas do presidente devido ao seu papel preponderante em acusá-lo".
REUTERS/Elizabeth Frantz
Donald Trump foi alvo de dois casos criminais liderados pelo ex-conselheiro especial do Departamento de Justiça Jack Smith. O agora presidente foi acusado por posse de documentos confidenciais e pelo seu envolvimento no ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Como chefe executivo, Trump podia avançar com os despedimentos, indicou o Departamento de Justiça.
As pessoas alvo de despedimento trabalharam com Jack Smith, que decidiu demitir-se no início deste mês após desistir dos casos devido à regra de não se avançar com acusações contra presidentes em exercício.
Também esta segunda-feira foi tornado público que o procurador de Washington, Ed Martin, abriu um inquérito interno ao uso da ofensa de obstrução de justiça contra as pessoas acusadas de participar no ataque ao Capitólio. Em 2024, o Supremo Tribunal dos EUA decidiu que esse crime só podia ser usado em situações mais graves.
Também Corey Amundson, o antigo chefe da secção de corrupção pública, foi retirado do cargo e acabou por se demitir.
Já Pam Bondi, a nomeada para procuradora-geral, terá a sua votação no Congresso na quarta-feira.
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