Vítimas têm entre 1 e 3 anos de idade. Há ainda dois adultos internados em estado crítico. Suspeito - um refugiado sírio - está detido.
As quatro crianças que foram ontemvítimas de um ataque com uma faca, num parque infantil na cidade francesa de Annecy, encontram-se estáveis, avança aBBC. As crianças que têm entre 1 e 3 anos de idade continuam internadas.
REUTERS/Denis Balibouse
O ataque aconteceu ontem de manhã, na cidade alpina perto da fronteira com a Suíça. Um homem de 31 anos, sírio com estatuto de refugiado emitido pela Suécia, foi detido e é o único suspeito do crime.
Entre as vítimas feridas estão uma criança de 3 anos inglesa e uma outra neerlandesa. Há ainda dois adultos internados em estado crítico.
Segundo o porta-voz do governo francês, apesar de estáveis, duas das crianças ainda correm risco de vida. "Pelo que sei, ainda há duas crianças que enfrentam risco de morte", declarou Olivier Véran à rádio pública France Info, especificando que "foram realizadas intervenções cirúrgicas" nestas vítimas.
O que se sabe do ataque
Para já, as autoridades descartam a possibilidade de se ter tratado de um ataque terrorista. O homem, cujo nome as autoridades não revelaram, é o único suspeito do crime, terá agido sozinho e está acusado de tentativa de homicídio. Quando foi detido tinha consigo documentos de identificação suecos.
Uma mulher falou aos media franceses e disse ter sido casada com ele, mas que ele deixou de comunicar com ela há quatro meses. Acrescentou que ele não queria viver mais na Suécia, mas que não lhe conhecia atitudes violentas. A polícia revelou que o homem terá ido recentemente para França e deixado na Suécia uma filha de três anos.
O suspeito terá pedido, no ano passado, asilo como refugiado em França, que lhe foi recusado. Nesse formulário descreveu-se como cristão sírio. Há testemunhas que referem que durante o ataque evocou o nome de Jesus Cristo.
Em vídeos que foram divulgados nas redes sociais é possível ver o homem a entrar no parque infantil com a faca em riste a atacar quem se metia à sua frente e crianças em carrinhos de bebé.
A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne esteve no local do crime e disse aos jornalistas não existir "registo criminal ou psiquiátrico" do atacante.
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