O suspeito tinha recebido o estatuto de refugiado na Suécia, onde atualmente vive a sua ex-esposa e o seu filho de três anos. No momento do ataque o homem encontra-se na posse de um canivete e de uma mochila que continha "duas imagens cristãs", uma carta de condução sueca e um cruz.
O homem está a ser investigado por tentativa de homicídio devido ao ataque num parque em Annecy, França, que acabou com esfaqueamento de quatro crianças.
REUTERS/Denis Balibouse
O refugiado sírio de 31 anos foi presente a dois juízes este sábado. Segundo o procurador responsável pelo caso, Line-Bonnet Mathis, o suspeito recusou-se a responder às preguntas dos juízes e da polícia e agora vai ser mantido sob custódia.
O homem em questão não se encontrava na base de dados de nenhum sistema de inteligência e foi descrito como um sem-abrigo isolado. O estatuto de refugiado foi-lhe dado na Suécia, onde atualmente vive a sua ex-esposa e o seu filho de três anos.
O ministro da Administração Interna de França, Gérald Darmanin, afirmou que "por razões que não foram explicadas", o suspeito tinha feito "pedidos de asilo na Suíça, Itália e França". Uma vez que já tinha conseguido obter o estatuto de refugiado na Suécia, quatro dias antes do ataque, acabou por ser notificado de que o seu pedido de asilo tinha sido recusado pelas autoridades francesas.
Para o ministro a proximidade dos acontecimento é uma "coincidência preocupante".
A polícia referiu que o homem se encontrava "agitado" após o ataque e que não apresentou nenhuma justificação para os seus atos. Os meios de comunicação franceses avançaram que o suspeito foi avaliado por um psiquiatra que considerou que poderia ser mantido sob custódia.
O suspeito encontra-se na posse de um canivete e de uma mochila que continha "duas imagens cristãs", uma carta de condução sueca e um cruz.
Line-Bonnet Mathis avançou ainda que asquatro crianças, com idades entre os 22 meses e os três anos, já não se encontram em perigo de vida, mas levaram um total de 11 facadas. Entre as crianças feridas encontra-se um menino francês de dois anos que levou duas facadas, uma no tórax e outra no abdómen; uma menina francesa com quase três anos, que foi esfaqueada três vezes no tórax; uma menina britânica de 15 meses que foi esfaqueada uma vez e uma menina de dois anos holandesa que foi esfaqueada três vezes e se encontra a receber tratamento num hospital em Genebra.
Um adulto que ficou "levemente ferido" já saiu do hospital e um segundo, que estava a ser agredido quando a polícia chegou, acabou por sofrer facadas e um tiro, que teria sido apontado contra o suspeito, já foi operado e encontra-se fora de perigo.
O ataque não foi considerado como um ato terrorista, mas a polícia manteve contacto com a unidade terrorista.
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