"A administração corrupta de Biden informou os meus advogados de que fui acusado, presumivelmente no falso caso das caixas", escreveu o ex-presidente dos EUA na sua rede social Truth Social. Em causa os documentos classificados que tinha na sua casa privada de Mar-a-Lago, na Flórida.
O ex-presidente norte-americano Donald Trump disse ter sido acusado de manipular indevidamente documentos confidenciais numa propriedade na Flórida, desencadeando um processo federal que é a mais perigosa das múltiplas ameaças legais que enfrenta.
EPA
"A administração corrupta de Biden informou os meus advogados de que fui acusado, presumivelmente no falso caso das caixas", escreveu Trump na sua rede social Truth Social na quinta-feira.
"Nunca pensei que algo assim pudesse acontecer com um ex-presidente dos Estados Unidos que recebeu mais votos do que qualquer outro presidente na história do nosso país", escreveu o empresário.
"Este é realmente um dia sombrio para os Estados Unidos da América", disse Trump. "Somos um país em sério e rápido declínio, mas juntos tornaremos a América grande novamente!", acrescentou.
O antigo presidente acusou ainda o atual chefe de Estado, Joe Biden, de ter 1.850 caixas com documentos confidenciais no arquivo doado à Universidade de Delaware, além de "documentos espalhados pelo chão da sua garagem onde estaciona o seu Corvette".
Um outro procurador especial está a investigar os documentos classificados como confidenciais, encontrados, no início do ano, num antigo gabinete e em casa de Biden pelos advogados do atual Presidente dos EUA. Os advogados entregaram os documentos à justiça.
Trump especificou que tinha sido convocado para comparecer perante um tribunal federal de Miami, a 13 de junho, para a sua segunda acusação, depois da de março, relativa à compra do silêncio de uma atriz de filmes pornográficos em 2016.
O Departamento de Justiça ainda não confirmou a acusação. Mas duas fontes citadas pela agência de notícias Associated Press confirmaram que a equipa de defesa de Trump foi informada de que ele tinha sido indiciado por sete crimes.
Esta acusação, que surge numa altura em que Trump procura recuperar a Casa Branca, ocorre no âmbito do caso dos arquivos da Casa Branca, no qual é acusado de ter levado caixas inteiras de documentos, alguns deles confidenciais, quando deixou a Presidência norte-americana, após ter perdido as eleições para Joe Biden.
Menos de 20 minutos depois do anúncio da acusação, Trump começou a usar o assunto como motivo para pedir aos seus apoiantes mais fundos para a campanha às eleições presidenciais de 2024.
Ao sair da Casa Branca, depois de derrotado por Joe Biden, nas eleições presidenciais de 2020, para se instalar na sua residência Mar-a-Lago, na Flórida, Trump levou consigo caixas cheias de documentos.
Em 08 de agosto, agentes do FBI realizaram uma busca, com base num mandado que mencionava "retenção de documentos classificados" e "entrave a inquérito federal" e apreenderam cerca de 30 caixas.
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