Centenas de soldados israelitas entraram num acampamento em Jenin na terça-feira numa operação que acabou por resultar na morte de dois menores.
Quatro palestinianos, dos quais dois eram menores, foram mortos durante um ataque israelita na cidade de Jenin, na Cisjordânia. As forças israelitas disseram que o objetivo era reprimir a atividade jihadista.
REUTERS/Raneen Sawafta
Adam Samer al-Ghoul, com oito anos, e Basil Suleiman Abu al-Wafa, de 15 anos, foram mortos a tiro durante o combate, referiram as autoridades palestinianas, controladas pelo Hamas. Já as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que um líder terrorista e um outro oficial foram mortos após o seu prédio ser atacado.
Um vídeo mostra Adam, rapaz de oito anos, a ser morto a tiro numa rua. A agência noticiosa palestiniana Wafa afirma que os disparos foram feitos por forças israelitas. Os militares israelitas reagiram afirmando que "durante a missão das FDI no campo de Jenin, vários suspeitos lançaram dispositivos explosivos contra os soldados das FDI. Os soldados responderam com fogo contra os suspeitos e os alvos foram confirmados".
Muhammad Zubeidi, descrito por Israel como comandante do campo de Jenin da Jihad Islâmica, foi morto numa casa onde se refugiava com outro homem. Foram cercados e atacados com mísseis, granadas e explosivos, confirmou a FDI. O comandante, de acordo com Israel, estaria envolvido em " atividades terroristas", incluindo o assassinato de Meir Tamari, cidadão israelita de 31 anos que foi morto a tiro em maio enquanto viajava para a sua casa em Hermesh.
Centenas de soldados israelitas entraram no acampamento em Jenin na terça-feira numa operação que durou até esta quarta-feira. Israel afirmou que 17 pessoas foram presas após várias buscas domiciliárias onde foram encontradas várias armas e munições. Moradores relataram que foram forçados a deixar as suas casas a meio dos confrontos.
A cidade de Jenin é um centro da resistência palestiniana a Israel, que tem vindo a ser alvo de vários confrontos desde que o Hamas atacou Israel. Desde o início do mês, 14 pessoas foram mortas em combates, das quais cinco apenas nesta semana quando as forças israelitas lançaram o ataque para deter Muhammad Zubeidi.
Foram relatados confrontos armados no início da noite de terça-feira, tendo até dois hospitais na área se isolado após as primeiras vítimas serem relatadas. Israel disse ter conduzido um ataque aéreo, enquanto a agência Wafa relatou ataques a casas no leste de Jenin, onde foi cortada a eletricidade e destruídas infraestruturas.
Christos Christou, diretor internacional da Médicos Sem Fronteiras, disse que Israel cortou o acesso ao hospital Khalil Suleiman durante a operação. "Não havia como nenhum dos pacientes feridos chegar ao hospital, e não há como para chegarmos a essas pessoas", disse.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino informou que as forças israelitas bloquearam a entrada do hospital governamental durante 40 minutos, impedindo assim que os médicos transferissem um paciente com um ferimento de bala para o hospital, tendo sido posteriormente preso.
Israel afirmou que deteve cerca de 2 mil suspeitos procurados na Cisjordânia desde o ataque do Hamas a 7 de outubro, sendo que 1100 estão afiliados ao Hamas.
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