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Ataque em Jerusalém faz pelo menos três mortos e oito feridos

Os dois agressores, identificados pela agência de segurança Shin Bet como membros do Hamas, foram mortos ainda no local por dois soldados fora de serviço e um civil.

Um ataque perto de uma paragem de autocarro em Jerusalém, na manhã desta quinta-feira, levou à morte de pelo menos três pessoas e deixou outras oito feridas.

REUTERS/Ronen Zvulun

Segundo as informações avançadas pelos meios de comunicação locais os mortos já confirmados são uma mulher idosa, que não sobreviveu aos ferimentos, uma jovem de 24 anos e um homem de 70, que morreram ainda no local do ataque.

Os autores do ataque foram dois palestinianos que "chegaram ao local de carro pela manha, armados com um rifle M-16e uma pistola. Os terroristas começaram a disparar contra civis antes de serem mortos no local", avançou a polícia israelita. A agência de segurança Shin Bet afirmou ainda que os agressores eram membros do Hamas e que se encontravam em Jerusalém Oriental.

Imagens de câmaras de segurança perto do local captaram o ataque e foram transmitidas pela televisão israelita, no Canal 12. Enquanto várias pessoas esperam pelo autocarro dois homens saem de um carro, armados, e correm em direção à multidão que se dispersa. Pouco tempo depois os agressores são mortos.

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Foram dois soldados fora de serviço e um civil armado que conseguiram parar o ataque.

Benny Gantz, membro do gabinete de gestão da guerra, reagiu ao ataque através das redes sociais e escreveu no X: "Este ataque é mais uma prova do nosso compromisso de continuar a lutar com força e determinação contra o terrorismo assassino que ameaça os nossos cidadãos".

Também o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que está numa visita oficial a Tel Aviv, reagiu ao tiroteio afirmando que foi um lembrete "da ameaça de terrorismo que Israel e os israelitas enfrentam todos os dias".

Este ataque aconteceu pouco tempo depois de Israel e o Hamas conseguirem um acordo de última hora para estenderem por mais um dia as tréguas em Gaza, que começaram na sexta-feira da semana passada, e libertarem mais reféns israelitas e presos palestinianos.

O acordo para manter as tréguas foi feito apenas minutos antes do final das tréguas, que deveria ocorrer às 7h00, e passado pouco tempo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, partilhou que o gabinete de guerra decidiu por unanimidade "que se uma lista aceitável de mais reféns não fossem entregues às 7h00 desta manhã (9h00 em Lisboa) os combater seriam retomados imediatamente" no entanto "uma lista de mulheres e crianças foi entregue a Israel há pouco tempo, portanto, a pausa continuará".

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