Israelitas matam palestiniano acusado de atacar militares na Cisjordânia
Homem estava acusado de ter lançado um engenho explosivo contra militares. Já foram reportadas mais de 200 mortes no território desde o início do ano.
Homem estava acusado de ter lançado um engenho explosivo contra militares. Já foram reportadas mais de 200 mortes no território desde o início do ano.
Um arremedo de estado num território em guerra cada vez mais exíguo e retalhado, com populações em fuga ou obrigadas a deslocação forçada, sem instituições capazes de assegurar em permanência funções administrativas básicas: esta é a realidade no terreno.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
Esta mensagem surgiu no dia em que houve relatos de um ataque do exército israelita a uma comitiva diplomática que visitou Jenin, na Cisjordânia, de que fazia parte um diplomata português, o que levou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português a convocar o embaixador de Israel em Lisboa.
Esta posição é assumida no mesmo dia em que pelo menos um diplomata português e outro brasileiro, numa delegação de embaixadores, foram alegadamente alvo de disparos do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português adiantou que na delegação de diplomatas estava o chefe de missão diplomática em Ramallah, Frederico Nascimento. As IDF já garantiram que “não houve relatos de feridos ou danos”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português adiantou que na delegação de diplomatas estava o chefe de missão diplomática em Ramallah, Frederico Nascimento, que se encontra a salvo.
O exército israelita anunciou hoje a expansão da sua ofensiva no norte da Cisjordânia ocupada para o campo de Nur Shams, na província de Tulkarem, afirmando que as forças já mataram vários "terroristas" e prenderam pessoas procuradas na zona.
Segundo a organização, no total, pelo menos 870 palestinianos foram mortos e mais de 7.100 ficaram feridos entre outubro de 2023 e janeiro de 2025.
O autarca de Tammun, Nayé Bani Odeh, afirmou que as famílias estão a abandonar as suas casas na periferia sul da cidade enquanto os soldados israelitas "tomam as suas casas" e que estão agora a concentrar os ataques contra o campo de Far'a, onde vivem cerca de 7.600 pessoas.
O exército israelita ainda não indicou se a retirada marca o fim definitivo da "operação antiterrorista".
Pelo menos nove palestinianos morreram na sequência desta operação militar levada a cabo pelas tropas israelitas.
As forças de Israel já vieram afirmar que os casos são uma "violação de ordens e procedimentos", e que seriam investigados. "A conduta das forças no vídeo do incidente não está em conformidade com os valores das IDF", disseram.
O incidente ocorreu depois de uma "operação antiterrorista" em Jenin, na Cisjordânia.
Os 10 anos da inconclusiva guerra civil, não foram suficientes para dar a conhecer ao mundo a família Huti, que reivindica como pedigree, serem os únicos descendentes diretos do profeta Maomé.
Centenas de soldados israelitas entraram num acampamento em Jenin na terça-feira numa operação que acabou por resultar na morte de dois menores.